O lançamento do NFT da Amazônia foi feito pela Moss em março deste ano com uma primeira rodada de 100 NFTs, com um valor de R$1 milhão, que se esgotaram em poucas horas, colocados na plataforma OpenSea para pré-venda. A partir disso a empresa deu início às vendas de novos NFTs, totalizando uma área total de 450 hectares protegidos.
De lá para cá, a Moss já transacionou mais de 150 milhões de reais, que ajudaram a conservar, aproximadamente, 152 milhões de árvores na Amazônia em projetos certificados e auditados internacionalmente.
Desde a sua fundação em 2020, o MCO2 já fez a compensação da pegada de carbono de mais de 300 empresas como GOL, Reserva, iFood e Hering.
Os lotes dos NFTs da Amazônia estão localizados na Fazenda Azul, no extremo sul do estado do Pará. Inclusive, é possível fazer o monitoramento remoto do projeto por meio de uma parceria da Moss com a Descartes Labs, que fornece imagens de satélite de última geração, atualizadas a cada 6 dias, com a resolução mais alta disponível no mercado e disponíveis para todos os proprietários de NFT.
A Moss atua como guardiã e responsável pela conservação de cada área.
“Criamos um fundo de proteção de 30 anos e usamos parte da receita das vendas de NFTs para cobrir qualquer demanda necessária à segurança dos lotes. Devido a escala de 150 hectares, investiu mais no produto do que obteve de retorno, a expectativa no futuro é que a Moss tenha um share entre 20% e 30%”, conta , Renan Kruger, CTO da Moss..
O NFT da Amazônia
O NFT da Amazônia é um projeto ousado e inovador, em que a Moss comprou áreas de proteção florestal e as dividiu em NFTs (tokens não-fungíveis), levando para o mercado a iniciativa de compartilhar a proteção da floresta.
Os especialistas da empresa estudaram extensivamente o desmatamento na Floresta Amazônica e concluíram que a área de maior risco é um “L” invertido do norte do Mato Grosso ao leste do estado do Pará. Renan explica que ali, trata-se de uma área de 600 milhões de hectares,
“Mas entendemos que é preciso proteger, inicialmente, apenas a sua fronteira, em um perímetro de cerca de 15 milhões de hectares, o que formaria uma grande Muralha Verde. Com a compra dessa área de 450 hectares demos início ao movimento de proteção dessa região”, lembra o CTO da Moss.
O NFT
O NFT da Amazônia é uma nova forma de ajudar a preservar a floresta amazônica. Essa foi uma das iniciativas encontradas pela Moss , que segundo Renan permite aos interessados contribuírem com a manutenção do bioma da floresta amazônica.
“Os compradores do NFT passam a ser titulares de direitos correspondentes a um hectare de terra da região amazônica, ou seja, o equivalente a um campo de futebol, e receberão um certificado digital criptografado que atesta a autenticidade das áreas florestais, tornando-as passíveis de conservação eficaz”, exemplifica Kruger da Moss.
Os NFTs da Amazônia são emitidos já com sua pegada de carbono calculada e compensada através do MCO2, o primeiro token de crédito de carbono do mundo criado pela empresa.
“A Moss atua como guardiã e responsável pela conservação de cada área. Criamos um fundo de proteção de 30 anos e usamos parte da receita das vendas de NFTs para cobrir qualquer demanda necessária à segurança dos lotes”, lembra Renan.
Aos compradores, a tecnologia blockchain garantirá que tenham a titularidade de direitos sobre a terra da região amazônica por meio de contratos inteligentes, com informações e dados sobre o título da propriedade, disponíveis também no site da Moss.
As imagens
Cada NFT tem as imagens da área preservada, equivalente a 1 hectare, de floresta do projeto. Kruger explica que quem adquirir os NFTs receberá um card digital com foto e informações da área protegida.
“Os lotes das NFTs da Amazônia estão localizados na Fazenda Azul, no extremo sul do estado do Pará. Inclusive, é possível fazer o monitoramento remoto do projeto por meio de uma parceria da Moss com a Descartes Labs, que fornece imagens de satélite de última geração, atualizadas a cada 6 dias, com a resolução mais alta disponível no mercado e disponíveis para todos os proprietários de NFT”, indica o CTO da Moss.
Projetos futuros
A Moss não pretende parar por aqui, recentemente lançaram um novo sistema de cálculo voltado para empresas de todos os portes e segmentos que queiram colocar em prática iniciativas sustentáveis.
“O objetivo é facilitar o inventário de emissões geradas pelas atividades administrativas e assim poder neutralizar a pegada de carbono de empresas de pequeno e médio porte. Outra inovação é o Moss Forest, um projeto que avalia e certifica em questão de minutos a documentação de propriedades rurais em áreas da floresta amazônica para que elas se tornem aptas a produzir e comercializar o ativo”, conta Kurger.
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