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Mulheres são maioria dos investidores em ativos digitais no Reino Unido

Mulheres são maioria dos investidores em ativos digitais no Reino Unido

Embora muitos tenham elogiado a indústria cripto por seu potencial para democratizar as finanças, ela ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar a paridade de gênero. 

No entanto, parece que as mulheres no Reino Unido estão ajudando a fechar essa lacuna. De acordo com uma análise do BanklessTimes.com, os dados do Reino Unido apresentam uma mudança significativa na dinâmica de gênero, com as mulheres representando 53.4% dos investidores na faixa de £1.000 a £5.000.

Mas ainda há um longo caminho a percorrer no que diz respeito à paridade de gênero, por exemplo, os homens ainda constituem a maioria dos titulares na categoria de mais de £10.000. Talvez isso esteja atrelado ao hiato salarial entre os gêneros, que ainda assola o Reino Unido e muitos outros países, o que significa que mulheres recebem menos que homens para fazer exatamente o mesmo trabalho.

De acordo com Jonathan Merry, o CEO do BanklessTimes.com:

“Para alcançar a verdadeira paridade de gênero na indústria, é importante continuar educando as mulheres sobre os ativos digitais e seu potencial. Fomos encorajados pelos dados do Reino Unido e esperamos que isso inspire mais mulheres a se envolverem neste espaço.”

‘Girls to the front’

Atualmente, várias mulheres estão em posições de autoridade em todo o ecossistema cripto, e suas vozes devem ser ouvidas para criar uma comunidade mais inclusiva, embora os créditos para o avanço da indústria tecnológica sejam dados para os homens brancos e heterossexuais desde seus primórdios. 

Ironicamente, os principais nomes do desenvolvimento da computação são Ada Lovelace, uma mulher, e Alan Turing, um homem gay que foi preso e castrado quimicamente por conta de sua sexualidade.

Esse problema se espalhou para o mundo cripto, onde as mulheres e outros grupos minoritários são frequentemente deixadas de fora da conversa. No entanto, parece que as coisas estão lentamente começando a mudar.

Muitas mulheres estão investindo em criptomoedas à medida que as informações sobre este bem virtual se tornam mais difundidas. A indústria também tem visto várias mulheres em posições de liderança emergindo.

Por exemplo, Elizabeth Stark é a cofundadora e CEO da Lightning Labs, que está trabalhando no desenvolvimento do protocolo Lightning Network. Ela tem encorajado mais mulheres a se envolverem na indústria de criptomoedas:

“precisamos de mais mulheres construindo, mais mulheres escrevendo código, mais mulheres inventando novos protocolos e arquiteturas.” 

Não há como negar que Stark tornou as transações de Bitcoin mais rápidas e comercialmente mais acessíveis.

Outras mulher na liderança são Meltem Demirors, diretora de estratégia da CoinShares, George Coxon, diretora da Nano Foundation, e Cathie Wood, diretora executiva e chefe de investimentos da ARK Investments, que tem sido uma defensora do Bitcoin e de outras criptomoedas. 

Estes são apenas alguns exemplos das muitas mulheres que estão desempenhando um papel essencial na indústria, mesmo que ignoradas por muitos. À medida que mais mulheres se envolverem, provavelmente veremos ainda mais progresso na paridade de gênero.

Os dados do Reino Unido podem indicar uma tendência mais significativa de paridade de gênero no setor, com mulheres em todo o mundo começando a representar uma porcentagem maior no investimento em ativos digitais. Se esta tendência continuar, ela poderá ter um impacto significativo no futuro da indústria de criptomoedas.

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