As notificações judiciais do sistema judiciário de Nova York podem ser enviadas em NFT e um dos primeiros casos nesse formato foi o LCX, envolvendo a Exchange de criptomoedas que foi hackeada no valor de US $8 milhões.
No passado, uma empresa ganhou fama por apresentar uma ordem de restrição temporária em NFT. Era a Hollan & Knoght, que já serviu um réu em um caso de hack.
No caso da Exchange LXC, a empresa entregou ao réu, que ficou anônimo, uma ordem de restrição temporária emitida na blockchain usando um ERC-721 – que é o padrão de tokens NFTs da Máquina Virtual do Ethereum (EVM).
A Exchange elogiou a Suprema Corte de Nova York por ter aceitado a NFT e ter entendido que a inovação pode dar legitimidade e transparência a um mercado considerado por muitos ainda duvidoso.
Não se sabe que outros tribunais irão aceitar NFTs como avisos judiciais, mas é preciso ficar claro que nesse caso ele não poderia ser vendido. Só poderia ser disponibilizado para uma quantidade definitiva de pessoas. No caso, se o titular do original perder as informações da carteira.
De qualquer maneira os NFTs demonstram um avanço em outras esferas, agora na judicial, que pode significar muito aos usuários.
A vantagem de utilizar a tecnologia de tokens não-fungíveis para documentações formais, como este caso, mesmo quando não exista valor financeiro para comercialização, é o fato de que estes documentos digitais estão para sempre registrados em um banco de dados compartilhado, que não pode ser apagado e pode ser verificado por qualquer um. Garantindo durabilidade e transparência.
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