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O Bitcoin não pode ser racista, ao contrário de bancos

Menina algemada bitcoin nao pode ser racista

Parece que não se passa um dia sem uma notícia destacando as deficiências do sistema bancário atual. Em um mundo com alternativas que crescem em viabilidade diariamente, incidentes, como o seguinte, servem como um poderoso incentivo para prestar atenção ao Bitcoin.

O exemplo mais recente do poder que bancos têm sobre indivíduos vem do Canadá, com uma menina de 12 anos sendo algemada. O que ela estava fazendo? Tentando abrir uma conta corrente.


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Pessoas estão sujeitos à erros

De acordo com uma reportagem do CBC.ca, um homem indígena canadense e sua neta foram algemados durante o que eles pensavam que seria uma simples ida ao banco.

Maxwell Johnson tinha uma conta no Bank of Montreal desde 2014, e queria abrir uma conta para sua neta, para poder enviá-la dinheiro quando ela estivesse fora por causa dos seus jogos de basquete.

indígena canadense e sua neta foram algemados ao tentar abrir uma conta no banco
Maxwell Johnson sofre de ataques de pânico, desde o incidente tem tido picos de ansiedade e agora teme a polícia e não confia em bancos.

Ele chegou à agência do banco em Vancouver no dia 20 de dezembro com cópias dos cartões de status indiano emitidos pelo governo, dele e da neta, além de outras formas de identificação. O funcionário que lidava com o casal tinha suspeitas sobre os documentos. Johnson explica:

“Ela disse que os números não combinavam com o que ela tinha no computador”.

Segundo a reportagem, a funcionária desapareceu por um tempo com os documentos de identificação. Depois de um tempo, Johnson foi convocado para recuperar os documentos no andar de cima quando a polícia se aproximou dele.

“Eles vieram e pegaram eu e minha neta, nos levaram a um veículo policial e nos algemaram, disseram que estávamos sendo detidos e leram nossos direitos”

disse Johnson.

Johnson acredita que as suspeitas do funcionário foram levantadas porque ele próprio possui cerca de US$ 30.000 em sua conta. O dinheiro foi entregue aos membros da nação Heiltsuk em dezembro, como parte de um pacote de solução de direitos aborígines.

Johnson disse que acredita ter sido vítima de racismo.

Desde então, um porta-voz afirmou que o Banco de Montreal tinha motivos para acreditar que Johnson, juntamente com sua neta de 12 anos, estavam envolvidos em uma “possível fraude”.

No entanto, especialistas citados pelo CBC.ca acreditam que foi mais um caso de discriminação por perfil racial no comércio.

Depois de investigar o assunto, o porta-voz confirmou que a polícia libertou os dois indivíduos em uma hora. No entanto, como Johnson explica, a provação deixou sua neta desnecessariamente aterrorizada:

“Você pode ver como ela estava assustada… Foi muito difícil ver isso.”

Bitcoin resolve isso

Sendo sistemas completamente descentralizados, o Bitcoin e outros ativos digitais não podem discriminar seus usuários por diferenças étnicas.

As próprias redes certamente não podem alertar a polícia quando alguém comete um erro. Isso cria um sistema potencialmente muito mais livre do que qualquer outro antes dele.

Embora ainda esteja em um estágio muito inicial de desenvolvimento, uma adoção mais ampla de alguma forma de ativo descentralizado certamente arrancaria grande parte do poder que os bancos exercem sobre os indivíduos.

A onda de inovação introduzida pelo Bitcoin parece destinada a substituir nosso sistema atual por um que realmente serve aos usuários, sem julgá-los por sua raça, histórico ou qualquer outra qualidade positiva ou negativa.

No entanto, só o tempo dirá se essas tecnologias realmente podem espalhar uma maior liberdade.

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