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Onça Crypto: Os NFTs em prol das onças pintadas brasileiras

Onça Crypto

O projeto brasileiro NFTs Onça Crypto foi criado em janeiro com o objetivo de ajudar a preservar as onças pintadas brasileiras e seu meio ambiente. Os NFTS começam a ser vendidos no dia 1 de junho. 

  • Onça Crypto cria Projeto com 10.000 NFT de onças pintadas brasileiras que começam a ser vendidas no dia 1 de junho em defesa da preservação das onças pintadas brasileiras.
  • O projeto tem as parcerias do Instituto NEX e a Fundação Black Jaguar.

A coleção NFTs é composta por 10.000 NFTs, com vendas no início por 35 Matic, até os 300 primeiros NFTs. A partir daqui ocorrerá um planejamento de evolução de preços, para ajudar a comunidade na valorização do floor price.

NFT Onça Crypto

A coleção é representada por 8 onças, cada uma delas usa acessórios variados como óculos, chapéu, bonés e camisetas, caracterizando o projeto. As onças selecionadas foram baseadas nas que estão presentes no Instituto NEX. Kaike Cordeiro Closs, de 28 anos, consultor de inovação e criador do Onça Crypto conta que cada onça representada nos desenhos conta uma história real, inspirada de fato nas onças verdadeiras do Instituto.

As 8 onças do projeto Onça Crypto: Ogum, Guarani, Amanaci, Oxóssi, Mati, Gabriela, Ousado e Braúna

“A inspiração do projeto foram as coleções Invisible Friends, Lazy Lions e a coleção brasileira, Cachorro Caramelo. Os desenhos foram feitos por nosso ilustrador. Eles foram criados do zero com as ferramentas digitais, onde as habilidades do Christian fizeram a diferença. Os valores serão revertidos para o Instituto NEX, Black Jaguar Foundation, benefícios que iremos proporcionar aos holders e reinvestimento na coleção”.

– lembra Kaike.

O objetivo do Onça Crypto é ajudar na preservação das onças e do meio ambiente. Cordeiro conta que o Onça Crypto faz isso por meio de duas frentes: do Instituto NEX e da Fundação Black Jaguar.

“O Instituto NEX, que já está há 22 anos lutando para preservar as onças e receberão 50% das vendas dos NFTs mensalmente, para utilizar esse recurso nas demandas do instituto e a Fundação Black Jaguar, que está lutando para a reconstrução do corredor de biodiversidade na região do Araguaia, por meio do plantio e da preservação das árvores, no qual iremos plantar 1 árvore para cada NFT vendido em nossa plataforma”.

– exemplifica Kaike.

 Como tudo começou

Tudo começou em 2020, quando Kaike, um entusiasta de criptomoedas e NFT, após estudar mais sobre a tecnologia blockchain, viu diversos benefícios na tecnologia e pensou que poderia explorá-los melhor e em boas causas.

“Decidi estudar na prática uma forma de gerar impacto positivo, de maneira sustentável e apoiando uma causa”.

A ideia surgiu em janeiro deste ano, após Kaike ver o desastre causado pelos incêndios no Pantanal em 2020 e 2021, no qual devastou a fauna e flora, sendo que uma das vítimas, foi a Amanaci, onça que teve suas patas queimadas. Mesmo após sua recuperação, não foi possível que a onça retornasse à natureza.

“O segundo ponto foi ao perceber que o mercado NFT está em crescente evolução, porém a maioria dos projetos não possuem utilidade ou benefícios. Esse foi o início da idealização, mas só foi possível dar continuidade do projeto, quando o Jorge Palomares, Matheus Stevanin e o Christian Cordeiro, entraram para a equipe, fazendo com que a coleção tomasse forma e progredisse como esperávamos”.

– relata Cordeiro.

Os desafios, aprendizados e polêmicas

Mas nem só de flores vive um Projeto, sobretudo no Brasil. Não faltaram desafios para o Onça Crypto, um deles foi a promoção. Kaike conta que em especial o de apresentar às pessoas o NFT, já que poucos entendem o assunto.

“Aprendemos que é possível gerar impacto positivo com NFTs e que ter parceiros que compartilham do mesmo propósito, é fundamental para o sucesso do projeto. Muito se fala sobre as emissões de CO² da rede blockchain, por isso selecionamos a rede Polygon, no qual uma transação gera menos CO² que uma recarga de celular. Além disso, para reduzir o impacto de cada mint, iremos plantar uma árvore como uma forma de compensação e captura de carbono. Ao vender todos os NFTs, visamos investir em projetos que possuam soluções relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e, além disso, criar junto com a comunidade uma nova coleção, com identidade e causa. Temos também a intenção de desenvolver projetos com tokens ou no metaverso, como uma forma de impulsionar a coleção, mas ainda não estruturamos, por isso não se trata de um ponto planejado e sim de um sonho”.

– finaliza Cordeiro.

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