Analistas do maior banco do mundo alteraram o rating de investimentos para cripto e imóveis, demonstrando preferência para os ativos da nova economia digital descentralizada.
Aumento das taxas de juros bom para cripto e imóveis perdem atratividade
De acordo com o maior banco do mundo, com trilhões de dólares em ativos e excelente reputação no mercado financeiro, o recente aumento das taxas de juros em diversos países, mas principalmente nos Estados Unidos, muda o cenário estratégico de exposição ao risco e favorece o mercado de criptomoedas.
Este novo posicionamento acabou surpreendendo muitos investidores, que viram uma grande saída de capital de cripto para outros investimentos baseados em taxas de juros.
De acordo com JPMorgan, a alteração no rating se dá pelo fato de que criptomoedas e toda a indústria blockchain passam a ser uma alternativa válida e muito interessante para aquisição de propriedade não custodial e renda passiva, ante o mercado imobiliário.
Isso ocorre porque, com o aumento das taxas de juros, aumenta-se também o custo de hipotecas e parcelamentos de compras de imóveis, inviabilizando o investimento imobiliário e levando investidores a buscarem alternativas para alocar seu capital, além da renda fixa.
Ainda de acordo com o banco, as criptos conseguem atender esta nova demanda, oferecendo propriedade digital escassa e rendimento transparente através das finanças descentralizadas (DeFi).
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JPMorgan vê alta do Bitcoin no curto prazo
O preço-alvo dos estrategistas para o Bitcoin está em torno de US $38.000, um aumento de 30% em relação ao preço atual ($29.000 USD).
“A correção do mercado de criptomoedas do mês passado se parece mais com uma capitulação em relação a janeiro/fevereiro passado e, daqui para frente, vemos uma vantagem para os mercados de Bitcoin e criptomoedas em geral.”
Os estrategistas dizem ainda que a retração mais recente do mercado de criptomoedas, que viu a indústria de ativos digitais perder mais de US$ 1 trilhão em valor de mercado, teve pouco ou nenhum impacto na taxa em que as empresas de capital de risco estão despejando seus fundos em ativos virtuais.
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