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Operação Bahamut: Polícia Federal desarticula esquema de lavagem de dinheiro do tráfico via criptoativos

Apreensão de dinheiro da Polícia Federal na Operação Bahamut

Na manhã desta quarta-feira, 12 de julho, a Polícia Federal (PF) deu início à Operação Bahamut, uma grande ação voltada para combater a lavagem de capitais, com uma característica notável: o dinheiro ilícito provém do tráfico internacional de drogas e outros crimes e é lavado por meio de criptoativos.

Mais de 80 agentes estão envolvidos na operação, que tem como alvo dois grupos criminosos que movimentaram mais de R$ 2 bilhões desde 2017. As atividades se estendem por quatro estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Segundo a 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, foram emitidos 11 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão. A corte também ordenou o bloqueio e a constrição de bens e valores dos investigados, inclusive aqueles associados a empresas de fachada usadas para ocultar patrimônio ilícito.

Carro de luxo apreendido

Organização usava criptomoedas e empresas de fachada

Além das transações financeiras convencionais, a PF identificou que os grupos investigados faziam uso de criptoativos em suas operações de lavagem de dinheiro. A crescente digitalização do crime financeiro coloca os criptoativos como Bitcoin, Ethereum, entre outros, no centro das atenções das autoridades de segurança.

Esses grupos criminosos, liderados por estrangeiros, criavam empresas de fachada em nome de terceiros para abrir contas bancárias e movimentar os valores ilícitos. Foram identificadas mais de 20 empresas criadas com essa finalidade.

A Operação Bahamut é um desdobramento das Operações Tamoios e Brutium, focadas em reprimir o tráfico internacional de cocaína do Brasil para a Europa. As investigações iniciais levaram à descoberta de uma casa de câmbio no Rio de Janeiro que internalizava valores de outros países para pagamento de traficantes no Brasil.

Os crimes investigados pela Operação Bahamut, que incluem organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira e lavagem de capitais, têm penas que podem somar até 30 anos de prisão. Com o avanço do uso de criptoativos em atividades ilícitas, essa operação destaca a necessidade de um maior controle e regulamentação desse setor financeiro emergente.

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