O Digital Currency Group (DCG), empresa de venture capital no mercado de criptoativos, soltou uma pesquisa feita com 60 executivos de companhias atuantes no mercado de criptoativos. O resultado?
A primeira pergunta da pesquisa era – “Qual é o inimigo número 1 das moedas digitais e blockchain?”
Você poderia achar que os inimigos seriam perigosos hackers, a economia desacelerando, falta de casos de uso, educação do público…. São tantas ameças, mas segundo os CEOs, a maior delas são os políticos.
Na verdade, a maior ameaça é o “ambiente regulatório”, que é composto de agências estatais e políticos querendo tirar seu pedaço do mercado de criptoativos.
53% dos CEOs acham que o ambiente regulatório é o maior inimigo das criptomoedas, seguido por “casos de uso não claros” (24,24%) e falta de entendimento pelo público (13,64%).

Na pesquisa feita em 2018, apenas 26% dos CEOs achavam que a principal ameaça era o ambiente regulatório. Por que isso mudou?
Libra e regulamentações draconianas
Bom, nesse período tivemos a instauração de regulamentações draconianas como a imposta na Índia – praticamente banindo as criptos no país. A SEC, agência reguladora dos Estados Unidos, também não está ajudando com suas orientações confusas.
Kristin Smith, diretora da Blockchain Association, teme que a moeda do Facebook (Libra) seja uma catalizadora negativa para o mercado:
“A Libra tem o potencial de catalisar ações regulatórias nos EUA, no próximo trimestre ela nos dará uma noção melhor de qual direção essa ação provavelmente tomará.
Em vez de atacar o Facebook e criar uma onda anti-Big Tech no Congresso, esperamos que os reguladores e legisladores avaliem a concorrência internacional e garantam que os EUA cumpram seu papel de líder em tecnologia de blockchain aberto.”
No Brasil, o deputado Aureo Ribeiro lidera a comissão do PL 2303/2015 que pretende regulamentar o mercado de criptomoedas no país. Será que o Brasil vai inovar ou dificultará a vida dos empresários?