Muitas coisas estão acontecendo no mercado de criptomoedas enquanto os traders se preocupam com o tropeço do bitcoin. E de acordo com Max Keiser, bitcoiner, host de programas financeiros no canal russo RT, teremos outro país adotando a principal criptomoeda.
Em entrevista para a Kitco News (um canal sobre o mercado de metais), Keiser falou sobre a incrível adoção do bitcoin em El Salvador e como o governo do país está criando os primeiros títulos públicos emitidos usando a tecnologia do bitcoin.
O apocalipse das criptomoedas em 10 anos
Além dos desenvolvimentos no primeiro país a adotar o bitcoin, ele compartilhou uma previsão sobre o futuro da moedas estatais. Keiser, assim como muitos bitcoiners, creem piamente que em 10 anos a maioria das moedas fiat não valerão nada.
“Eu acho que nos próximos 10 anos, como você vê essas grandes economias como os EUA e a China, que estão carregando cargas de dívida a 300% do PIB, e eles vão apenas imprimir seu caminho para fora disso, estamos falando de um apocalipse monetário fiduciário“, disse Keiser a Michelle Makori, editora-chefe do Kitco News.
A impressão monetária será o único caminho para que os países consigam pagar suas dívidas a médio e longo prazo.
“Tudo está se encaminhando para irmos em direção à Venezuela. A Venezuela é o modelo para países como os Estados Unidos que só estão imprimindo dinheiro descontroladamente.”
Qual país poderá adotar o bitcoin como moeda legal?
Ao falar sobre adoção e suas previsões certeiras sobre um país adotando o bitcoin, muito antes de qualquer pessoa cogitar sua implementação em El Salvador, Keiser deixou escapar que tem certeza factual sobre a adoção de outro país até o fim de 2022:
“Eu sei de fato qual país será o próximo a adotar bitcoin, mas não posso dizer”
Antes de revelar esse dado importante, ele afirmou que vê grandes possibilidades da América Latina se tornar um palco importante para a adoção do bitcoin como moeda. Países como a Gutemala e alguns do continente africano contam com boas chances de adotarem o bitcoin, devido a falta de reserva de valor nas moedas correntes ou até mesmo falta de moeda própria emitida por um banco central.
Confira a entrevista completa (em inglês):