Os candidatos à Presidente da República desse ano declararam em agosto de 2017 à Justiça Eleitoral valor recorde em patrimônio. Foram R$ 833 milhões ao todo, esse valor foi a somatória dos bens dos 13 concorrentes à nossa querida presidência. Um belo recorde não é mesmo?
Na última eleição presidencial, a soma dos bens foi de R$ 11 milhões entre 11 candidatos (em valores nominais).
Esse alto valor foi elevado graças a duas figuras que entraram na corrida da Presidência , o engenheiro João Amoêdo (Novo), dono de R$ 425 milhões, e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB), cuja fortuna é de R$ 377 milhões. Amoêdo e Meirelles, sempre trabalharam em bancos, representam juntos 96% do total de patrimônio.
O terceiro no rank é o candidato Jair Bolsonaro (PSL), dono de R$ 2,3 milhões, a maior parte em imóveis no Rio de Janeiro.
O candidato do PDT, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes, listou bens avaliados em R$ 1,7 milhão, um aumento de quase três vezes em relação aos R$426.840,92 declarados em 2006. A evolução patrimonial do pedetista se deu, principalmente, pela aquisição de imóveis. Em 2006, Ciro informou ter apenas um apartamento em seu nome, na Praia de Iracema, em Fortaleza, estimado em R$ 259 mil.
Em sua terceira disputa presidencial, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva abriu o jogo e diz possuir R$ 118 mil, valor inferior aos R$ 135 mil declarados em 2014.
Mas os valores em Real a gente já sabe, mas e em Bitcoin? Foi isso que a gente calculou e montamos um infográfico para comparar. Segue abaixo:
O nosso grande grande detentor de Bitcoin foi o João Amoedo!
O patrimônio real dos candidatos está possivelmente subestimado, porque o valor de imóveis costuma ser declarado, por orientação da Receita, com base no valor venal da data de aquisição, e não é corrigido ao longo dos anos para o preço de mercado, a despeito de variações imobiliárias.
E aí? O que a gente consegue entender com esses valores? Comenta aí o que você acha.
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