O Serviço de Rede baseado em Blockchain da China (BSN) anunciou a integração na tarde de ontem de seis blockchains públicos.
A partir de 10 de agosto, desenvolvedores do Ethereum, Neo, Nervos, EOS, Tezos e IRISnet poderão construir Dapps e rodar nodes usando a banda de rede do serviço chinês.
Assim como a China está construindo o “Belt and Road”, um cinturão para ligar o país com o resto do mundo por meio de investimentos bilionários em estradas, portos e outras infraestruturas físicas, o país também está criando um plano digital semelhante.
O BSN é consórcio feito por grandes empresas chineses com apoio estatal e ele pretende prover uma ferramenta open-source para a criação de Dapps.
“O BSN tem como objetivo resolver o atual problema de alto custo do desenvolvimento e implantação de aplicativos blockchain, fornecendo um ambiente público de recursos blockchain para desenvolvedores com custos muito reduzidos de desenvolvimento, implantação, operação, manutenção, conectividade e supervisão de aplicativos blockchain, para acelerar desenvolvimento e adoção universal da tecnologia blockchain.”
afirmou o projeto NEO
Mas mais do que isso, a BSN mostra as contradições chinesas quando o assunto é blockchain público e descentralizado. A ideia é que o governo consiga controlar e vigiar a construção desses aplicativos.
Do ponto de vista econômico é importante ficar de olho nas ações do governo chinês para a promoção de blockchains. No começo do mês a BSN foi lançada e conectada ao serviço de Oracles da Chainlink, fazendo com que a criptomoeda subisse 15%
A criptomoeda Neo, conhecida como o Ethereum chinês, subiu 9% após o anúncio de integração com a BSN.
It’s official! United by our shared commitment towards greater #blockchain adoption and innovation #Neo and @bsnbase will work hand in hand to provide developers with:
— Neo Smart Economy (@Neo_Blockchain) July 21, 2020
🦾Enhanced Accessibility;
💰Optimized Cost-efficiency;
🚄Rapid Deployment. https://t.co/ubOgZvjS4I