A cidade de São Paulo já traçou suas metas ambientais para o segmento de transporte: eletrificar 20% da sua frota de ônibus até 2024. Só em 2023 pretende-se colocar em circulação mais de 1000 novas unidades.
Essa decisão veio após uma negativa da Prefeitura para a aquisição de novas unidades movidas à diesel no final de 2022 – o que na época foi duramente criticado pelo setor devido ao alto custo envolvido.
O Brasil demorou para aderir às tecnologias mais limpas dentro das grandes cidades, segundo especialistas. O engenheiro Thompson Lanzanova lembra que deve-se prestar atenção à fonte de energia que irá carregar a bateria, justamente para garantir que o veículo seja realmente considerado limpo.
Ainda segundo Lanzanova, há algumas desvantagens nessa transição, uma delas é o alto custo de aquisição. Uma unidade de ônibus elétrico custa em média 2 milhões de reais, enquanto o ônibus a diesel custa cerca de 700 mil. Além disso, há a questão da baixa autonomia: com uma recarga de 3 a 4 horas, os modelos mais novos rodam no máximo 250 kilometros”.
Independente da discussão, o sindicato das empresas de transporte coletivo de São Paulo (Spurbanuss) enviou nota informando que tem disposição para colaborar com as empresas operadoras e que irá cumprir todas as exigências da Prefeitura.
A Prefeitura de São Paulo não é a única entidade que está acelerando a adoção de veículos elétricos, pois desde agosto do ano passado a 99 também tem trabalhado para adicionar a eletrificação na sua frota. Inclusive, dentre os seus planos estão:
- Aumentar a frota (10 mil carros até 2025);
- Incentivar a criação de 10 mil novos pontos públicos de recarga (2025);
- Zerar as emissões (2030).
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Fonte: Agência Brasil