Os impactos ambientais da mineração de criptomoedas estão sendo avaliados pela União Europeia, que, inclusive, planeja criar um selo de eficiência energética para incentivar melhores práticas no setor.
A mineração por prova de trabalho é o modo de gerar novas unidades de bitcoin – principal cripto disponível no mercado atual. Do ponto de vista ambiental, essa produção requer um elevado consumo energético e vem enfrentando desafios, por parte das autoridades do velho continente, que já cogitaram a possibilidade de proibir a atividade, e têm obrigado os provedores a divulgar informações detalhadas sobre o seu desempenho.
A proposta deste selo não veio apenas pela mudança no padrão de mineração do ethereum, mas também pela popularização (maior uso) desses ativos digitais entre pessoas físicas e jurídicas (Google, Nubank, 99, etc).
É importante frisar que essa mineração menos intensiva em energia (PoS – Proof-of-Stake) é o tipo de tecnologia que a UE pretende estimular. Nesse contexto, o selo é visto como um incentivo para que outras criptos se aproximem desse universo.
De acordo com o braço executivo do grupo econômico, ao aproveitar o uso de criptomoedas e outras tecnologias blockchain nos mercados e negociações de energia, deve-se tomar cuidado para usar apenas as versões mais eficientes”.
Por fim, a União Europeia pretende gerar um relatório avaliando o impacto do setor até 2025, enquanto pede aos estados membros que acabem com os incentivos fiscais para mineradores de criptos.
Fonte: Valor Econômico
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