Depois da saída de diversos membros, a Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB) teve que fazer uma reunião emergencial no dia 17/09.
Apesar de todos os associados concordarem com o sigilo, nós conseguimos algumas informações importantes, já que não fomos autorizados a participar da reunião.
O caso Atlas x ABCB
Diversos assuntos foram tratados, o mais quente sendo a atuação da ABCB contra a Atlas, principal motivo de discórdia nas últimas semanas.
No que tange a Atlas, todos concordaram que a empresa precisaria prestar alguns esclarecimentos e ser mais transparente. Porém, nada de muito concreto foi decidido, apenas a entrega de um ofício com algumas questões.
Essas questões foram respondidas no comunicado oficial da Atlas no dia 18/09. Em um comunicado enviado ao Cointimes, a ABCB disse que está acompanhando o caso Atlas de perto:
Desde que a Atlas foi notificada pela CVM, há cerca de um mês, houve um aumento significativo nos pedidos de saques por parte dos clientes, que passaram a sofrer com atrasos em suas solicitações.
A ABCB tem acompanhando o caso com atenção desde o início, solicitando informações da empresa. No entanto, os atrasos se avolumaram, e a associação, do qual a Atlas faz parte, decidiu formalizar algumas perguntas por meio de ofício.
Na noite desta quarta-feira, a empresa publicou em seu site uma série de perguntas e respostas relacionadas aos atrasos. Dentre elas, as perguntas enviadas pela ABCB à empresa.
A Associação entende a complexidade do caso e segue acompanhando seus desdobramentos de perto, na esperança de tudo se resolva da melhor forma possível.
O afastamento de Furlan
Um dos assuntos mais discutidos na ABCB na última semana foi a mudança de cargo de Fernando Furlan.
Vale explicar para o leitor que Furlan é uma das peças principais na intermediação entre o mercado de criptomoedas e os órgãos reguladores.
Como mostramos em outros vazamentos na nossa página no Facebook (segue lá), Fernando Furlan confirmou a mudança de cargo na ABCB, se afastando da diretoria e entrando em uma espécie de Conselho.
Também foram discutidos alguns temas regulatórios, como a sandbox da CVM, o processo no CADE contra os bancos e a necessidade de educar os legisladores sobre as criptomoedas.
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