O debate em torno das CBDCs (“Central Bank Digital Coin” ou “Moeda Digital do Banco Central”) está crescendo a cada semana.
Em discurso sobre stablecoins, Randal Quarles, vice-presidente do Federal Reserve, uma espécie de banco central dos Estados Unidos, comentou sobre vários tópicos em torno do desenvolvimento de CBDCs em potências globais.
Randal argumentou que o banco central dos EUA e os formuladores de políticas não deveriam temer as stablecoins e que, de fato, quando regulamentadas adequadamente, as stablecoins podem satisfazer a necessidade de uma CBDC, tornando-a redundante e com pouco sentido prático.
Para ele, a crescente discussão em torno das stablecoins privadas é positiva também para o debate em torno da real necessidade das CBDCs.
Na China, o yuan digital mais recentemente foi disponibilizado para uso no metrô de Pequim. Ontem, o Banco Central Europeu anunciou um novo período de “investigação” de dois anos, durante o qual o BCE se preparará para uma fase mais ampla de design do euro digital, com consulta aos usuários, discussões regulatórias e análise de mercado.
Uma stablecoin é um tipo de criptomoeda atrelada ao preço de uma moeda física, normalmente o dólar americano, mantendo o preço da criptomoeda bem mais estável do que o de criptos sem essa paridade.
Elas contribuem bastante para vários mercados, já que garantem aos negociantes um pouco da flexibilidade e transparência das criptomoedas sem a volatilidade que estamos acostumados a ver nas altcoins.
Enquanto isso, ao testemunhar ontem na Câmara, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que as stablecoins deveriam estar encarando regulamentações mais fortes, e serem tratadas como depósitos bancários ou fundos do mercado monetário.
Jerome também disse que o Fed deveria estar mais focado no desenvolvimento de um sistema de “dólar digital” centralizado, ou seja, uma CBDC.
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