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Vitalik cria rato de laboratório de R$5 bilhões para resolver “financiamento de bens públicos”

Vitalik criador do Ethereum

O criador do Ethereum, polímata e bilionário Vitalik Buterin quer usar novos experimentos com monetários com as criptomoedas para resolver um sério problema da Democracia e até mesmo da internet.

O pior bug da internet

Em 7 de abril de 2014, 50% de todos os sites da internet ficaram vulneráveis a roubo de informações sensíveis de usuários, incluindo senhas bancárias, pesquisas e dados de cartões.

A falha nomeada Heartbleed fez o coração da internet sangrar, o protocolo OpenSSL usado para proteção de dados de sites tinha um bug que ficou escondido por 2 anos. A fundação por trás da manutenção dessa importante parte da internet teve diversos problemas em levantar fundos, dedicando apenas US$9.000 em um ano para o time que mantém o protocolo.

Levantar fundos para bens públicos, que não têm um dono e servem a milhões de pessoas, é um desafio não apenas para desenvolvedores de softwares, mas também para Democracias e novos projetos de criptomoeda.

O Bitcoin é um exemplo claro disso, enquanto são gastos bilhões de dólares na segurança da rede via mineração, apenas uma pequena fração é gasta no desenvolvimento e pesquisa.

Além do desafio de levantar os fundos, outro grande problema é como gastá-los. Ainda mais em um sistema onde as pessoas têm interesses e ideologias distintas, como é o caso de redes descentralizadas.

A descentralização da governança (DeGov), como acontece com o Bitcoin, ETH, XMR e outras criptomoedas é um enorme desafio. Como destinar fundos sem que os interesses econômicos e da comunidade entrem em conflito?

Como levantar dinheiro para desenvolver algo que todos podem usar de graça? Como as organizações podem alocar recursos para os melhores projetos com menos chances para corrupção e conflitos de interesse? E os projetos de criptomoedas com governança descentralizada, como eles podem decidir onde alocar os recursos?

O rato de laboratório de R$5 bilhões

Para resolver todos esses problemas, o criador do Ethereum tem dedicado milhões de dólares e testado com projetos bilionários.

Um dos seus testes acabou de ser lançado. O token ARB da rede de segunda camada Arbitrum usará um sistema chamado de RetroPGF (Retroactive public goods funding) para financiar projetos de código aberto.

Todos os lucros da rede Arbitrum vão para ajudar projetos que deram certo.

O princípio central por trás do conceito de financiamento retroativo de bens públicos é simples: é mais fácil concordar sobre o que foi útil do que o que será útil.

O experimento já tem um valor de mercado equivalente a R$ 5 bilhões.

Outras ideias como “financiamento quadrático” já distribuíram dezenas de milhões de dólares para projetos com grande potencial.

A ideia de financiamento quadrático, por exemplo, tenta diminuir as diferenças entre pequenos e grandes doares, para que a alocação de recursos não seja apenas baseada em interesses econômicos.

Essas são apenas algumas das soluções funcionais, o criador do Ethereum tem escrito vários artigos sobre o tema desde 2016.

Vitalik terá sucesso?

Vitalik paga um preço caro para tentar resolver um dos maiores problemas da humanidade e a comunidade de criptomoedas está comprada.

São bilhões de dólares experimentando novos sistemas de distribuição de recursos que talvez um dia possam inspirar os maiores sistemas de governança ao redor do mundo.

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