Há 15 anos, o artigo publicado por Satoshi Nakamoto em um fórum de discussão online, intitulado “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System” dava início ao mundo das criptomoedas.
No final de 2008, em meio à ressaca da crise financeira global, um autor misterioso sob um pseudônimo, publicou em fórum digital, um documento que propunha uma inovação que mudaria a forma como vemos o dinheiro. 15 anos depois, o sistema proposto se tornou a criptomoeda mais sólida e influente do mundo, desafiando o sistema financeiro tradicional.
Uma moeda nascida num cenário de crise
A Crise de 2008 veio como um pesadelo econômico, tendo sido considerada por diversos economistas e estudiosos como a pior crise financeira desde a Grande Depressão, devido à bolha imobiliária. Bancos passaram a oferecer empréstimos para a compra de imóveis a juros baixíssimos sem a comprovação de renda necessária. Como muitos desses empréstimos eram de alto risco, as pessoas não conseguiram quitar suas dívidas e os bancos ficaram descapitalizados.
Em 15 de setembro de 2008, um dos mais tradicionais bancos americanos decretou falência, seguido de uma enorme queda das bolsas mundiais. A renda coletiva das famílias norte-americanas teve uma queda de mais de 25% entre 2007 e 2008, O índice S&P 500, composto pelos ativos das 500 maiores empresas dos EUA listadas nas bolsas, caiu cerca de 45%. O desemprego subiu para 10,1%, maior percentual desde 1983.
O que o Bitcoin representa nesse cenário? Para Luiz Parreira, CEO e fundador da Bipa, suas principais características foram essenciais.
Em 31 de outubro de 2008, Satoshi Nakamoto apresentou o whitepaper do Bitcoin, as bases de uma moeda digital independente de bancos, governos e intermediários. Enquanto
os bancos centrais recorriam à impressão incessante de dinheiro, o Bitcoin prometia um sistema “peer-to-peer”, baseado em criptografia, que não exigia confiança de terceiros.
“Em um contexto econômico marcado por uma crise de confiança nos bancos, onde inúmeras pessoas foram surpreendidas pela impossibilidade de acessar suas economias de uma vida inteira, a existência de um ativo de reserva de valor — escasso, descentralizado e seguro — surge como uma alternativa ao mercado financeiro tradicional, proporcionando a população mundial com acesso a internet uma maneira de guardar seu dinheiro longe do controle de governos e bancos.” diz Luiz Parreira.
Diferente das moedas tradicionais, que podem ser impressas sem controle, o Bitcoin possui um teto máximo de aproximadamente 21 milhões de unidades. Esse limite implica que a inflação é controlada e previsível, tornando-o um ativo deflacionário.
“Em um mundo onde bancos centrais estavam imprimindo dinheiro desenfreadamente, o Bitcoin e seu white paper representaram a primeira alternativa sólida e realista de uma alternativa ao mercado financeiro tradicional.” diz Luiz Parreira, CEO e fundador da Bipa.
O conceito de halving, que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, reduz pela metade a recompensa dos mineradores por validar transações na rede do Bitcoin. Esse mecanismo de redução progressiva das recompensas tem o objetivo de manter a oferta sob controle e, assim, aumentar a escassez e a demanda.
“O Bitcoin se destaca não apenas como um ativo digital, mas também como um instrumento de preservação de valor com características únicas. Sua estrutura baseada em sistema peer-to-peer, a limitação de oferta e os eventos periódicos de halving o diferenciam significativamente das moedas fiduciárias, as quais estão suscetíveis à depreciação ao longo do tempo.”, explica o CEO da Bipa, conta digital integrada ao Bitcoin.
Como foi o caso das moedas Réis, Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzado Novo e Cruzeiro Real. Nossa moeda atual, o Real enfrenta desafios inflacionários e incertezas econômicas assim como nossas moedas passadas.
E enquanto o sistema financeiro tradicional olhava a criptomoeda com olhos céticos, o Bitcoin continuava a crescer. Hoje, seu valor de mercado é estimado em cerca de 1 trilhão de dólares.
Bitcoin na Bipa: Luiz Parreira completa que a missão da Bipa é que essa tecnologia chegue a todos
“Na Bipa, nossa missão central é fazer com que essa tecnologia chegue de maneira simples a todos. Por isso nosso lema, “Bitcoin, simplificado” é a base de todo o nosso trabalho até então”, afirma Parreira.
O Aplicativo Bipa é uma plataforma de compra e venda de Bitcoin com o objetivo de simplificar a adoção de criptomoedas, remover as barreiras de entrada e impulsionar o uso do Bitcoin com simplicidade e conveniência. Com uma interface simples e sóbria, permite que qualquer usuário compre e venda Bitcoin com poucos cliques e com o uso do Pix.
Sobre a Bipa
A Bipa é uma conta digital que simplifica e empodera a vida do brasileiro por meio da integração do Bitcoin com o sistema financeiro tradicional. Criada em 2020, foi pioneira no Brasil ao conectar as redes Pix e a Lightning Network, com transações a partir de R$1. Saiba mais em: www.bipa.app