Quarta-feira não teve futebol, mas parece que a emoção encarnou no mercado de criptomoedas. Somente nas últimas 24 horas o Bitcoin (BTC) atingiu um novo recorde de preços e em seguida firmou-se abaixo de US$ 66.000.
Nesta quinta-feira (11) o Resumo de Mercado vai lhe apresentar uma perspectiva bastante construtiva para o Bitcoin nas próximas semanas. Enquanto isso, o mercado brasileiro entende que a situação fiscal do Brasil poderia estar pior.
Bitcoin é emoção
O cenário de variação do preço do bitcoin parecia bastante calmo alguns dias atrás, quando a criptomoeda estava indecisa em torno de US$ 60.000. No entanto, o mercado relembrou sua natureza volátil nos dias seguintes.
Ontem mesmo, a montanha russa da criptomoeda voltou a funcionar e atingiu um novo ATH em US$ 69.045, segundo o CoinGoLive. Enquanto a comunidade se preparava para uma bull run até os US$ 70.000, a situação mudou mais uma vez.
A criptomoeda despejou mais de US$ 6.000 e ficou abaixo de US$ 63.000, resultando em perdas de vários milhões de dólares em liquidações para comerciantes alavancados.
A partir de agora, o ativo recuperou algum terreno e atualmente é negociado a US$ 65.437 – R$ 360.087 nas principais corretoras brasileiras.
À medida que o preço do Bitcoin sobe, os detentores de longo prazo estão vendendo uma fração muito pequena de suas participações, o hashrate da mineração e a receita em dólares estão se aproximando de novas máximas.
Esta combinação de forte dinâmica de supply (oferta), recuperação da rede de mineração e atividade de rede relativamente baixa aponta para uma perspectiva bastante construtiva para o Bitcoin nas próximas semanas.
Sua capitalização de mercado é de US$ 1,23 trilhão, enquanto o domínio sobre as altcoins fica em 41,14%.
Situação fiscal poderia estar pior
A surpresa com a inflação mais salgada que o esperado tanto nos Estados Unidos como no Brasil acabou enfraquecendo o rali de alta dos ativos nacionais que se via ontem, em reação à aprovação, em segundo turno, da PEC dos Precatórios na Câmara.
O mercado está satisfeito com o andamento da PEC já que este é o segundo dia de alta do índice da bolsa brasileira. O entendimento é de que a situação fiscal poderia estar pior.
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No mercado de câmbio, o alívio trazido pelo avanço da PEC acabou anulado, ao longo do dia, pelo avanço do dólar global. Após tocar R$ 5,436 na mínima, a moeda fiat fechou em alta de 0,05%, a R$ 5,4996.
Altcoins acompanham a montanha-russa
A maioria das altcoins acompanha a montanha-russa do Bitcoin nesta manhã.
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Ethereum (ETH) também viu um novo recorde de quase US$ 4.900 ontem, antes de cair mais de US$ 500 em horas para uma baixa de US$ 4.450. Entretanto, a segunda maior criptomoeda do mercado reagiu bem após essa queda e agora está acima de US$ 4.700.
O resultado das principais altcoins nas últimas 24 horas é o seguinte: Ethereum (-0,86%), Binance Coin (-3,39%), Solana (-0,05%), Cardano (-4,95%), Ripple (-0,88%), Polkadot (-5,48%), Dogecoin (-5,13%), Shiba Inu (-6,09%), Terra (+0,57%) e Avalanche (-4,34%).
A capitalização de mercado acumulada de todas as criptomoedas continua perto dos US$ 3 trilhões nesta quarta-feira.
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