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Análise on-chain: o Bitcoin esteve em queda por 82 dias 

82 dias

O bitcoin (BTC) esteve em queda por 82 dias, e os traders de derivativos estão apostando em mais quedas. 

Contudo, de acordo com a mais recente análise on-chain, alguns modelos de demanda na rede Bitcoin sugerem que um tom mais otimista está em jogo.

Preço do BTC em uma semana saltou 4,91% – Fonte: coingolive.com

O preço do BTC continuou a cair nesta semana, atingindo US$ 37.070 na segunda-feira, o menor preço negociado desde julho de 2021. Essa tendência de baixa foi estabelecida há 82 dias, intensificada pelo sentimento negativo em evidência nos mercados de derivativos, mas desde ontem ela se acalmou. 

Bitcoin está em alta de +0,27% em 24 horas, segundo o CoinGoLive

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Como aponta um relatório da Glassnode: “Ao longo de 2021, os volumes de negociação nos mercados futuros sofreram um declínio macro, caindo mais de 50%, de US$ 80 bilhões/dia em março de 2021 para menos de US$ 40 bilhões/dia em janeiro de 2022“.

O bitcoin (BTC) esteve em queda por 82 dias, e os traders de derivativos estão apostando em mais quedas. 

Como porcentagem do valor de mercado do bitcoin, o interesse aberto em swaps perpétuos (roxo) está pairando em torno de 1,3%.

A Glassnode mostra que este nível é historicamente alto e muitas vezes precursor de um evento de desalavancagem. 

Demanda na rede Bitcoin

Mergulhando agora na análise on-chain, encontraremos dados interessantes sobre a demanda na rede Bitcoin. 

Analisando o número de saldos de carteira diferentes de zero, é possível perceber que mesmo com o preço em queda, o número de endereços com saldo continua a aumentar. 

Contudo, de acordo com a mais recente análise on-chain, alguns modelos de demanda na rede Bitcoin sugerem que um tom mais otimista está em jogo.

Carteiras de varejo, segurando menos do que 1 BTC (camarões), também parecem não se incomodar com essa correção, com a oferta mantida nessas carteiras continuando a subir. 

Já nas entidades ilíquidas, curiosamente, os preços no mercado atual estão em declínio, enquanto a oferta ilíquida está em alta acentuada. O saldo das exchanges, registram saídas líquidas de magnitude razoavelmente alta. Isso tem confluência com o aumento da oferta ilíquida, indicando que parte das moedas retiradas das corretoras poderiam ter sido transacionadas para cold wallets.

Como resultado, as reservas totais nas corretoras caíram para mínimos de vários anos, atingindo 13,27% da oferta circulante. 

Terceiro pior janeiro da história para o Bitcoin

O bitcoin (BTC) terminou o ano perto dos US$ 20.000, sem cumprir todas as previsões otimistas de especialistas em criptomoedas que previam um preço de US$ 100.000.

Somente em janeiro de 2015 e 2018, a criptomoeda registrou perdas de preço mais substanciais, com 33,05% e 25,41%, respectivamente. 

Contudo, diferentemente da queda em junho do ano passado, quando o bitcoin caiu abaixo dos US$ 30.000 – afetado pelas medidas na China contra a criptomoeda -, o ambiente atual tem um tom marcadamente mais otimista. 

A criptomoeda de maior capitalização de mercado é muitas coisas para muitas pessoas, e uma dessas coisas é uma camada de liquidação de valor. Quanto mais valor o bitcoin estabelecer como rede, mais utilidade será atendida e maior será a valorização da rede e vice-versa.

Embora todos os investidores tenham sofrido com quedas de mais de 50% no preço, o mercado atual parece mais preparado, resiliente e persistente. Os HODLers, ainda estão em modo de acumulação.

Você ainda pode se aprofundar mais na análise da rede com o relatório completo da Glassnode e também assistindo o Resumo da Semana do Jaragua

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