O canal de Youtube do CTO da Ripple, David Schwartz (ou “Joel Katz”, como é conhecido na internet), foi suspenso nesta quarta-feira por “personificação”. Schwartz naturalmente foi direto ao Twitter:
Weirdly, @YouTube just decided to suspend my channel (SJoelKatz) for impersonation. I wonder who they think I was impersonating.
— 𝙳𝚊𝚟𝚒𝚍 𝚂𝚌𝚑𝚠𝚊𝚛𝚝𝚣 (@JoelKatz) April 29, 2020
Causa e Consequência: o Processo da Ripple
Os eventos também se alinham de forma bem estranha com um caso recente entre a Ripple e o Youtube.
Em um processo ligando as empresas, a Ripple acusa a plataforma de manter vídeos de golpistas no ar oferecendo “XRP gratuito”, manchando a criptomoeda ao não tomar ações contra as falsas promessas:
“Em todo o setor, as empresas de mídia social falharam em policiar suas plataformas de serem abusadas pelos golpes totalmente evitáveis de ‘doações’ de golpistas. Centenas de pessoas (incluindo alguns de vocês) foram feridas, mas a gigante de tecnologia continua se arrastando”, disse ele.
CEO Brad Garlinghouse, em uma corrente de tweets. Fonte: Twitter.
Garlinghouse chegou a comentar que “milhões de XRP valendo centenas de milhares de dólares” já foram roubados de vítimas, com um caso específico de US$15.000 em XRP sendo roubado por fraude de scammers.
“A Ripple exigiu repetidamente que o YouTube tomasse medidas para interromper os golpes e impedir mais danos. No entanto, o YouTube recusa, mesmo quando o mesmo esquema é reproduzido várias vezes em sua plataforma. A resposta do YouTube tem sido lamentavelmente inadequada e incompleta. Como resultado, Ripple e o Sr. Garlinghouse continuam sofrendo danos substanciais à reputação”.
Por fim, a Ripple retoma o fato que já “emitiram mais de 25 pedidos de remoção” na plataforma, que não foram atendidos pelo Youtube. Como resposta, a Ripple alegou o seguinte:
“O Tribunal deve obrigar o YouTube a cumprir suas obrigações legais, a descontinuar sua política de inação intencional e a impedir danos irreparáveis à marca Ripple e à reputação do Sr. Garlinghouse, que, por sua vez, impedirão maiores prejuízos financeiros aos indivíduos que são fraudados pelo scam. Se não houver uma ordem judicial obrigando o YouTube a agir, o scam, sem dúvida, continuará a florescer e a criar inúmeras outras vítimas”.
Trecho do processo;