A Binance, corretora de criptomoedas que sofre pressão regulatória em todo o mundo, anuncia hoje (18) a contratação de Greg Monahan, ex-Investigador Criminal do Tesouro dos Estados Unidos, que se junta à organização como o líder global da área que reporta crimes financeiros, como lavagem de dinheiro.
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Greg Monahan tem quase 30 anos de serviços governamentais, a maioria dos quais como Investigador Criminal do Tesouro dos EUA, responsável por impostos, lavagem de dinheiro e outras investigações de crimes financeiros relacionados.
Sobre o seu novo cargo na corretora de criptomoedas, Monahan diz: “Meus esforços estarão concentrados na expansão dos programas internacionais de combate à lavagem de dinheiro
(AML) e de investigação da Binance, bem como no fortalecimento das relações da organização com órgãos reguladores e de aplicação da lei em todo o mundo.”
“Sempre consideramos a Binance o mais alto padrão para proteger os interesses de nossos usuários e, para esse fim, estamos sempre expandindo nossas capacidades para tornar a Binance e a indústria em geral um lugar seguro para todos os participantes”, disse O CEO da Binance, Changpeng Zhao (CZ) em comunicado oficial à imprensa.
Após várias complicações regulatórias enfrentadas pela empresa, desde 2020 ela vem aumentando sua equipe internacional de Compliance e Conselho Consultivo em 500%. Entre as nomeações notáveis destacam-se Jonathan Farnell, como Diretor de Compliance, os ex-executivos da FATF, Rick McDonell e Josée Nadeau, como conselheiros regulatórios e de
compliance, e o ex-senador Max Baucus como consultor de políticas e relações governamentais.
“Como ex-investigador da aplicação da lei federal dos EUA, Greg Monahan traz uma vasta experiência em AML e investigações para a Binance. Estamos entusiasmados em recebê-lo em nossa equipe como GMLRO e esperamos suas contribuições”, afirmou Karen Leong, que ocupou o cargo de GMLRO desde 2018, permanecendo na Binance como head de Compliance.
A corretora foi denunciada em março ao MPF pela Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), por possíveis atos administrativos ilícitos como oferecimento de derivativos e outros produtos que necessitam da aprovação do órgão regulador no Brasil.
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