Nesta quarta-feira (20) a capitalização de mercado da criptomoeda marcou um novo recorde histórico, segundo o CoinGoLive.
Poucas horas após o lançamento do primeiro ETF Bitcoin Futures nos Estados Unidos, a criptomoeda chegou a menos de US$ 500 de atingir um novo recorde histórico.
Embora o BTC ainda não tenha feito isso, a capitalização de mercado de todo o mercado de criptomoedas alcançou um novo recorde de mais de US$ 2,6 trilhões.
Outro recorde que alcançamos foi o de pagamento de impostos, só que essa eu não quero nem comentar muito. Confira as notícias mais importantes de hoje no Resumo de Mercado.
Bitcoin continua em alta
A comunidade cripto inteira teve seus olhos postos no lançamento do Bitcoin Futures ETF nos Estados Unidos nos últimos dias, conforme vários relatórios da semana passada alegavam que a SEC finalmente permitiria que tal produto saísse do papel.
E, ontem, 19 de outubro, o ETF BTC Futures da ProShares chegou a Wall Street com um volume recorde de negociação nas primeiras 24 horas de US$ 1 bilhão.
O BTC continuou em alta para um máximo intradiário de US$ 64.500. Assim, ficou a menos de 1% de seu maior recorde registrado em abril, em cerca de US$ 65.000.
Sua capitalização de mercado é de cerca de US$ 1,20 trilhões – em reais são aproximadamente 6,7 trilhões. O domínio sobre as altcoins está em uma alta de dois meses em quase 46%.
Brasileiro não cansa de pagar imposto
2 trilhões de reais é quase um terço da capitalização de mercado do Bitcoin. Entretanto, assim como a criptomoeda, a quantidade de impostos pagos pelo brasileiro tende a aumentar.
De acordo com estimativas do Impostômetro, os brasileiros já pagaram mais de R$2 trilhões em impostos, o valor só foi atingido em 2020 no mês de dezembro.
O valor é a soma estimada de todos os impostos pagos às esferas federais, estaduais e municipais. Em 2020, ele só foi atingido em 22 de dezembro , indicando que a população está pagando mais impostos em 2021.
Leia também: De acordo com dados do IBGE, apenas o bitcoin teve um retorno maior que a inflação neste ano.
Enquanto pagamos impostos, financiamos o circo. No espetáculo de hoje, em destaque o Auxílio Brasil: “Um misto de populismo fiscal com trapalhada administrativa”.
O ex-ministro da economia Maílson da Nóbrega comentou sobre o cancelamento da cerimônia de abertura do programa Auxílio Brasil. Ele disse que a manobra fura-teto para aumentar o Auxílio Brasil foi “uma barbeiragem”.
O economista também disse:
“O presidente deve ter pressionado para que o projeto fosse apressado para alavancar sua popularidade e o mercado reagiu mal. Trata-se de um misto de populismo fiscal com trapalhada administrativa. O mercado até melhorou depois que a cerimônia foi cancelada”.
O programa, que vai substituir o Bolsa Família, deveria começar a ser pago já no mês de novembro e era o grande trunfo do presidente para um reaquecimento da economia visando a eleição de 2022. Ele pretende pagar R$400 por mês para 17 milhões de famílias.
No entanto, o auxílio sempre foi alvo de críticas dentro do governo, principalmente do Ministro da Economia Paulo Guedes e seu entorno, que estavam reticentes de onde sairia o dinheiro para que o projeto saísse do papel sem furar o teto de gastos.
Contudo, o teto corre o risco de furar se o presidente do Banco Central não segurar as pontas. É assim que funciona em sistemas monetários centralizados.
Altcoins assistem o foguete subir
Enquanto o BTC fecha em seus recordes de preços, a maioria das altcoins de maior capitalização ficou para trás e assistiu. Ethereum (ETH) está ligeiramente em alta de 1,96% no dia e negociada acima de US$ 3.860.
O resultado das principais altcoins nas últimas 24 horas é o seguinte: Ethereum (+1,96%), Binance Coin (-0,39%), Cardano (-0,18%), Ripple (+1,88%), Solana (+0,36%), Polkadot (+0,59%), Dogecoin (-0,59%), Terra (+8,55%), Wrapped Bitcoin (+2,99%), Shiba Inu (-1,22%) e Uniswap (-0,05%).
A capitalização de mercado acumulada de todas as criptomoedas saltou para US$ 2,6 trilhões.
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