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‘Bitcoin é uma fraude hypada’, diz CEO do JP Morgan

Jamie Dimon, CEO da JPMorgan

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, continua a expressar sua desaprovação ao bitcoin e a outras criptomoedas depois de ter comparado o bitcoin a um esquema ponzi no ano passado.

Durante uma participação num programa da CNBC em 19 de janeiro, Dimon foi perguntado sobre sua mais recente posição acerca de criptomoedas. Em resposta, ele perguntou por que os entrevistadores “perdem qualquer tempo” discutindo o assunto, antes de comentar sobre o principal ativo digital. “O bitcoin é uma fraude hypada, é uma pedra de estimação”.

Embora tenha falado sobre as qualidades do blockchain como uma tecnologia de registros que o JPMorgan utiliza, ele questionou se o bitcoin realmente seria uma reserva de valor ou tão escasso como deveria ser.

“Como você sabe que ele [o bitcoin] vai parar em 21 milhões? Talvez ele chegue a 21 milhões, e a foto de Satoshi apareça e ria da cara de todos vocês.”

O CEO do JPMorgan também revelou que “não está nem um pouco surpreso” com o fracasso e a subsequente falência da FTX, que chegou a ser uma das maiores corretoras cripto do mundo. “Eu disse que era um esquema Ponzi descentralizado.”

Quando perguntado se dizer se as criptomoedas em si são um esquema Ponzi descentralizado e o que aconteceu com a FTX são duas coisas distintas, ele respondeu:

“Vocês todos viram a análise da Tether e todas essas coisas, a falta de transparência, suas afrontas. Os reguladores já deveriam ter dado um basta nisso há muito tempo. Pessoas perderam bilhões de dólares se você der uma olhada nas pessoas de menor renda, até mesmo aposentados.”

Ele complementou:

“Cripto em si não faz absolutamente nada. É uma pedra e estimação, e você pode ter quantas você quiser. Eu não me importo com o bitcoin, então nós deveríamos abandonar o assunto.”

Dimon é conhecido por ser um dos maiores céticos das criptomoedas, tendo anteriormente chamado o Bitcoin de “fraude”. Apesar das críticas do CEO ao bitcoin, o JPMorgan está ativamente envolvido na incorporação de blockchain aos seus serviços. Por exemplo, o banco possui seu próprio token, chamado JPM Coin, para acordos de recompra intradiários. Além disso, o banco oficialmente registrou a patente de uma carteira de criptomoedas em dezembro. 

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