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“Bitcoin está pronto para voar”, veja 5 métricas que mostram isso

Bitcoin to The Moon pronto para voar

Desde sua queda marcada pelo início da pandemia de covid-19, o preço do Bitcoin (BTC) tem se recuperado de forma bastante rápida, tendo superado hoje novas máximas históricas em real.

Para os veteranos no mercado de cripto, essa é uma movimentação um tanto familiar. O BTC é um ativo muito volátil e teve muitos altos e baixos ao longo de sua história.

Mas, segundo a Coinmetrics, alguns dados indicam que desta vez algo pode ser diferente. Os fundamentos da rede sugerem que ele pode estar pronto para seu maior sucesso.

Veja abaixo as principais métricas que apontam que o “Bitcoin está pronto para voar”.

1 – Quantidade de bitcoins em HODL

Um sinal de confiança no criptoativo é o percentual de fornecimento em “hodl” por pelo menos um ano, ou em outras palavras o percentual de bitcoins não movidos on-chain por pelo menos um ano.

Em 25 de outubro, cerca de 62,5% do fornecimento total de BTC esteve parado por pelo menos 1 ano, o que é próximo ao máximo de todos os tempos. Historicamente, essa métrica esteve em seu pico durante os períodos em que o preço esteve em níveis baixos, conforme mostrado no gráfico abaixo.

Em vermelho, o percentual de bitcoins parados por pelo menos 1 ano. Em verde, o preço do bitcoin. Fonte: Coinmetrics.
Em vermelho, o percentual de bitcoins parados por pelo menos 1 ano. Em verde, o preço do bitcoin. Fonte: Coinmetrics.

2 – Correlação com o ouro

O bitcoin teve uma correlação baixa com o ouro e o dólar americano durante a maior parte de sua história. Mas tudo mudou a partir de 12 de março à medida que o pânico em torno do COVID-19 se instalou rapidamente.

Em uma busca desesperada por liquidez, todos os principais mercados caíram, incluindo o de criptomoedas, com o BTC despencando mais de 40%. Desde então, a correlação do BTC com o ouro tem estado perto dos máximos de todos os tempos, enquanto a correlação com o dólar tem estado em mínimos históricos.

Bitcoin: correlação com o ouro em amarelo e a correlação com o dólar em azul. Fonte: Coinmetrics.
Bitcoin: correlação com o ouro em amarelo e a correlação com o dólar em azul. Fonte: Coinmetrics.

3 – Velocidade em baixa

A velocidade mede a quantidade de vezes que uma unidade média de fornecimento foi transferida no ano anterior. Alta velocidade significa rotatividade alta. Já uma velocidade decrescente sugere que o Bitcoin tende a ser usado como reserva de valor em oposição a um meio de troca.

Como podemos ver no gráfico abaixo, a velocidade do btc nunca esteve tão baixa desde 2011.

Velocidade do BTC. Fonte: Coinmetrics.
Velocidade do BTC. Fonte: Coinmetrics.

4 – Bitcoiners estão sacando das corretoras

A oferta de bitcoins está cada vez mais sendo retirada das corretoras centralizadas e, presumivelmente, mantida por indivíduos. Embora haja muitos fatores envolvidos no fornecimento de exchanges, isso pode indicar que cada vez mais detentores de BTC desejam manter e custodiar seu próprio BTC.

Isso é positivo pois diminui o impacto negativo que quedas ou hacks de corretoras podem ter no preço da criptomoeda. Como diz o velho ditado: se não são suas chaves, não são seus bitcoins.

Quantidade de bitcoin nas principais corretoras centralizadas. Fonte: Coinmetrics.
Quantidade de bitcoin nas principais corretoras centralizadas. Fonte: Coinmetrics.

5 – Redução da emissão de moedas

Enquanto a demanda por bitcoins tem aumentado, a inflação da oferta de moedas tem diminuído. A cada quatro anos, o Bitcoin passa por um evento chamado de halving, onde o suprimento emitido por meio de recompensas em bloco é cortado pela metade.

O terceiro halving aconteceu em 11 de maio de 2020. O gráfico a seguir mostra a emissão diária de BTC (linha verde, eixo direito) vs preço (linha vermelha, eixo esquerdo), usando uma escala logarítmica.

Inflação de bitcoin vs. preço. Fonte: Coinmetrics.
Inflação de bitcoin vs. preço. Fonte: Coinmetrics.

Historicamente, o preço da criptomoeda atingiu um pico em um ano e meio após cada halving anterior. Com todas essas métricas e dados, a Coinmetrics afirma que “os sinais indicam que o BTC está pronto para decolar.”

Veja também: Bitcoin sobe mais de 7% e supera R$ 78.500 no Brasil

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