De acordo com a Reuters, analistas do Citibank, pertencentes ao grupo de investimento multinacional Citigroup, afirmaram que, no futuro, o Bitcoin poderia se tornar a principal moeda para se realizar comércio internacional. A ideia já possui precedentes, com alguns países já utilizando a tecnologia para fazer pagamento de remessas.
Os analistas do Citi afirmaram que acreditam que o Bitcoin esteja em um “ponto de inflexão”, onde dois cenários poderiam emergir. O primeiro, onde a maior criptomoeda do mundo poderia se tornar o principal meio para realizar pagamentos internacionais, e o segundo, onde o ativo passaria por uma “implosão especulativa”, provocando quedas nos preços.
Com a recente adoção do Bitcoin por empresas como Tesla e Mastercard, o Bitcoin dá os primeiros passos para se tornar um ativo ‘mainstream’. E esse fator pode levar a criptomoeda para um novo ciclo de adoção. Outro fator positivo para o crescimento potencial do Bitcoin, diz o relatório, é que o interesse das instituições financeiras está se tornando mais forte e mais focado este ano.
Remessas internacionais
Devido às altas taxas pagas para se realizar transações na rede Bitcoin, transações do dia a dia podem se tornar inviáveis. Porém, para transações internacionais, a criptomoeda pode ser uma alternativa altamente eficiente.
Segundo o portal de notícias espanhol Runrunes, a Venezuela estaria utilizando o Bitcoin para pagar as importações vindas de países aliados, incluindo Irã e Turquia. A medida também visa mitigar os efeitos das sanções bancárias promovidas pelos Estados Unidos.
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Um estudo realizado pela Clovr, nomeado “Enviando dinheiro de volta para casa“, revelou que 15% das 707 pessoas entrevistadas usavam criptomoedas para enviar dinheiro dos Estados Unidos para seu país de nascimento. As criptomoedas foram o 4° meio mais utilizado para a transferência de valores internacionalmente.
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