O bitcoin vem subindo sem parar desde o dia 4 de janeiro, totalizando uma sequência de 12 dias consecutivos de altas.
Depois de meses de queda e lateralizarão, que vieram após a implosão da FTX, o bitcoin finalmente teve uma alta acentuada, subindo 24% desde o início dessa arrancada.
Especialistas ainda não cravaram um motivo exato para essa alta, mas os dados macroeconômicos positivos são a razão mais levantada por eles. A inflação CPI dos EUA, principal indicador que o FED (banco central americano) olha para decidir a política monetária veio de acordo com as expectativas do mercado, caindo para 5,72%.
Além disso, espera-se que o contágio do mercado cripto pela queda da FTX esteja arrefecendo, muito embora crises como a da Gemini e DCG ainda preocupem o setor.
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Porém, os touros não ligaram para nada disso e engataram a quinta marcha. Para se ter noção da agressividade da alta, o bitcoin chegou a subir 13% na sexta-feira (13). Uma sequência de alta tão longa não era vista desde novembro de 2013, quando o preço do ativo subiu por incríveis 15 dias consecutivos.
A alta atual é a segunda maior da história, mas ainda tem chances de estabelecer um novo recorde se ela for capaz de se sustentar por mais alguns dias.
Mudança de ventos?
Como publicado mais cedo na análise técnica do Cointimes, a indústria de criptomoedas continua dando indícios de um cenário mais positivo. No momento da redação, o bitcoin está sendo negociado a cerca de US $21.019, sinalizando um impulso que pode levar a maior criptomoeda por capitalização de mercado em direção aos US $22.500.
Além disso, o comportamento dos mineradores de bitcoin pode indicar o fim do bear market visto que eles estão acumulando pela primeira vez desde setembro. Esse indicador, testado em bear markets anteriores, sugere que o fundo pode estar próximo e, portanto, uma mudança de direção positiva também pode estar por vir.
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