Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar novas tarifas contra produtos chineses, a bolsa chinesa despencou nesta segunda-feira. O motivo dessa queda foi: Os EUA vai aumentar de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses importados.
Bolsas chinesas despencam
A bolsa de Xangai abriu o dia caindo mais de 5%. A de Shenzhen, a segunda mais importante da China, despencava 4,95%. A de Hong Kong caía 2,44%.

A Bolsa de Tóqui, a NIKKEI, não registrou queda, porque hoje é feriado nacional no Japão. Contudo, o índice futuro Nikkei opera em queda de 2,4%. As outras bolsas asiáticas também seguiram o mesmo caminho da bolsa chinesa, especialmente em Singapura e Indonésia.
As quedas também aconteceram nas bolsas europeias, especialmente na Alemanha, que é a que apresenta mais volatilidade com a guerra comercial, que chegou a abrir com queda de 1,7%. A francesa caía 1,8% na abertura e as bolsas da Itália e da Espanha, mais 1%. A inglesa está fechada hoje, devido a um feriado bancário.

Guerra comercial
Os Estados Unidos e China estão desde Julho de 2018 em guerra comercial. Tudo começou quando Trump disse que ia reequilibrar a balança comercial dos Estados Unidos com o mundo. Ele anunciou tarifas para produtos importados da China, que reagiu anunciando tarifas para produtos americanos.
Trump também alega que o país asiático rouba propriedade intelectual, especialmente no setor de tecnologia, e viola segredos comerciais das empresas americanas, gerando uma concorrência desleal com o resto do mundo.
Por isso, o combate aos produtos “made in China” é uma bandeira de Trump desde a campanha presidencial de 2016.
Alta na Bolsa
No último trimestre de 2018, a Bolsa despencava com temores de uma possível recessão já em 2019. Os investidores temiam que o Banco Central dos Estados Unidos (FED), aumentassem os juros, encerrando um ciclo de crescimento da economia e dos mercados.
Contudo, a maré do mercado mudou quando o presidente do FED, Jerome Powell, anunciou que seria mais suave em relação à política monetária e subida dos juros. O anúncio acalmou os mercados, que apesar de indefinições da Guerra Comercial e Brexit, passou a esboçar nova alta.
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