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Bonito (MS) cobrará taxa ambiental de turistas a partir de dezembro

A partir do dia primeiro de dezembro, próxima quinta-feira, será cobrada uma taxa ambiental dos turistas de Bonito (Mato Grosso do Sul), um dos destinos mais famosos do ecoturismo nacional.

Há previsão de duas taxas: a diária e a de longa permanência. No primeiro caso o custo é de R$ 7,00 por dia, mas caso o interesse seja em uma estadia maior, a cada 30 dias serão exigidos R$ 60,00 dos visitantes. Esse recolhimento ficará sob a responsabilidade das agências de turismo que usarão um voucher digital.

Essa novidade está prevista na lei complementar 162/2021, que tem como finalidade promover ações de proteção ambiental, em especial dos rios, segundo a Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio de Bonito (Sectur). Caso venha a acontecer algum reajuste no futuro, isso deverá ser aprovado pela Câmara dos Vereadores primeiro.

Do montante arrecadado, 20% será destinado para a saúde pública e obtenção de equipamentos. Os outros 80% serão usados no meio ambiente, como por exemplo: 

  • Garantir a conservação da cabeceira dos rios, nascentes e afluentes;
  • Conservação de estradas vicinais de acesso aos passeios;
  • Controle e prevenção da poluição;
  • Destinação final de resíduos sólidos;
  • Etc.

Elias de Oliveira Francisco, diretor de turismo da Sectur, acredita que essa iniciativa não irá afugentar os viajantes, pois “a taxa ambiental é cobrada em outros destinos turísticos e é notório nos dias de hoje que o turista transforma de várias formas o ambiente que ele visita, tanto para geração de sua segurança na assistência médica ou pelos impactos ambientais gerados, ou seja, é uma contribuição pela consciência no ambiente que está inserido. Ele [o turista] irá contribuir para que o destino continue preservado e ele faz parte dessa ação social”.

Atualmente, Fernando de Noronha (Pernambuco) e Jericoacoara (Ceará) são outros dois locais que também pedem o pagamento de taxas ambientais no país.

Atualização:

Essa cobrança foi adiada para 2023 (sem data definida), por problemas no software dos vouchers e por um pedido da Associação Bonitense de Agências de Ecoturismo (ABAETUR).

Fonte: O Eco

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