André Horta, CEO da BitcoinToYou a mais tradicional corretora de bitcoin nacional, fez um apelo aos legisladores brasileiros e alertou para uma fuga intelectual de empreendedores.
Ao ser perguntado sobre possíveis melhorias no ambiente de negócios nacional, Horta citou bons exemplos legislatórios que têm atraído empreendedores.
“Ao contrário do que vem acontecendo ao redor do mundo, onde países como Estados Unidos, Japão, Estônia, Malta, Portugal e Suíça tem favorecido as criptomoedas, criando um ambiente regulatório favorável, no Brasil os reguladores ao invés de ajudar, tem atrapalhado, como por exemplo com a criação da instrução normativa 1.888 que aumentou ainda mais a burocracia por parte das corretoras de criptomoedas e investidores.”
afirmou André.
Como mostramos anteriormente, a instrução normativa alimentou o mercado descentralizado e anônimo de Bitcoin, atrapalhando imensamente as exchanges nacionais. Segundo Horta, as perspectivas são negativas quando se trata de regulação do ecossistema.
“Há atualmente cinco projetos de lei no congresso para regular as moedas digitais, mas nenhum avançou ainda. Ao criar um ambiente regulatório favorável ao Bitcoin e demais moedas, grandes fundos de investimento internacionais aportariam capital no Brasil, assim como ocorre em países aqui já citados.”
destacou o CEO.
Bitcoin poderia ajudar a tirar o Brasil da crise
O empreendedor ressaltou o crescimento do mercado de criptoativos e seu potencial para ajudar o país, que já conta com mais de 14 milhões de desempregados e 5,8 milhões de desalentados (que já desistiram de procurar um emprego).
“Mensalmente trilhões de dólares são investidos em criptomoedas por todo o mundo, temos que canalizar estes recursos para nosso país, ainda mais em época de crise.”
Por fim, o empreendedor fez um apelo aos legisladores brasileiros:
“Faço um apelo para que os legisladores avancem com os projetos de lei e envolva a comunidade para que o Brasil seja uma exemplo a ser seguido pelos demais países. A tecnologia veio para ficar, mas se o país não acordar, as empresas daqui vão continuar o fluxo de sair do país, levando junto todo o capital intelectual e financeiro.”
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