Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, disse que tokens cripto, como o Bitcoin, são um “esquema ponzi descentralizado” e são perigosos. Enquanto isso, Max Keiser, maximalista de bitcoin, chamou Ethereum de um “esquema ponzi centralizado”.
Jamie Dimon: “Esquema ponzi descentralizado”
Jamie Dimon – CEO do JPMorgan Chase & Co. – reiterou sua posição negativa sobre a indústria de criptomoedas, descrevendo bitcoin e outros ativos digitais como “esquemas ponzi descentralizados”.
Apesar do ponto de vista do CEO, o banco de investimento multinacional fornece alguns serviços relacionados com criptomoedas aos clientes. Recentemente, prometeu continuar oferecendo essas opções, embora o mercado em baixa tenha diminuído um pouco da empolgação dos investidores no campo.
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O principal executivo do JPMorgan é conhecido como um dos maiores críticos do setor de criptomoedas, principalmente do bitcoin. Ao longo dos anos, ele rotulou o ativo como “sem valor” e alertou os investidores para ficarem longe dele.
Em uma aparição recente, o banqueiro de 66 anos aumentou ainda mais sua postura adversa: “Sou um grande cético em tokens cripto, que você chama de moeda, como bitcoin. São esquemas Ponzi descentralizados.”
Ele alerta para os perigos destes ativos ao serem utilizados em ataques de ramsonware e outras atividades ilegais, mas ignora que o dólar e todas as outras moedas fiduciárias, também o são.
Jamie Dimon também alerta para os esquemas financeiros e manipulação de mercado que ocorre através do bitcoin e outros “tokens cripto”, mas, de novo, ignora o obscuro histórico de sua própria empresa no que diz respeito a manipulação de commodities.
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Max Keiser: “esquema ponzi centralizado”
Coincidentemente, ou não, o conhecido maximalista de bitcoin Max Keiser, disse algo semelhante sobre o segundo criptoativo em capitalização de mercado – o Ethereum (ETH).
Em um tweet ele chamou a blockchain descentralizada de primeira camada de “um esquema Ponzi inútil e centralizado.”
Como argumento para sua grave alegação, que se assemelha muito à de Jamie Dimon, o maximalista utiliza o aumento do supply de ether (ETH) após o The Merge como base.
Assim como o “boomer”, Max Kaiser ignora algumas informações importantes e algumas características do projeto que ele mesmo apoia. Como, por exemplo, que o aumento atual do supply do Bitcoin é comparativamente superior ao aumento apontado por ele no Ethereum.
Sendo que o BTC tem inflação de oferta aproximada de 1,76% ao ano, no halving atual; enquanto o ETH pós-merge possui cerca de 0,19% ao ano. No caso do Ethereum, este aumento depende diretamente do uso que está sendo dado à rede.
Caso a blockchain seja muito utilizada, as taxas de transações são queimadas e o supply poderia diminuir, de forma deflacionária. Caso a blockchain seja pouco utilizada, o número de tokens emitidos supera as queimas, aumentando o supply, como estamos vendo na média atual aproximada.
Qual sua opinião? Acredita que o banqueiro e o maximalista estão corretos?
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