A Coinbase anunciou uma segunda onda de demissões, desta vez demitindo cerca de 950 de seus funcionários. A empresa já havia demitido mais de 1000 de seus funcionários no ano passado, devido a condições macroeconômicas adversas.
Brian Armstrong, CEO da Coinbase, disse que havia tomado a “difícil decisão” de demitir 950 de seus funcionários como parte da estratégia de longo prazo da empresa para cortar alguns custos em meio ao mercado de baixa prolongado.
Armstrong alegou ainda que o inverno cripto coincidiu pela primeira vez com uma recessão econômica mais ampla, outro fator que desempenhou um papel nas demissões.
“Embora seja sempre doloroso separar-nos de nossos colegas, não havia como reduzir nossas despesas de forma significativa o suficiente sem considerar mudanças no número de funcionários,” declarou o executivo.
Os funcionários da Coinbase afetados receberão um mínimo de 14 semanas de remuneração base e seguro saúde. A plataforma também fornecerá suporte de transição para outra empresa, se necessário.
Apesar da última onda de demissões, Armstrong continua confiante de que o mercado de criptomoedas sairá mais forte após o fim do mercado de baixas, enquanto a Coinbase permanecerá como um dos líderes em sua área.
“Mas levará tempo para que estas mudanças se concretizem, e precisamos ter a eficiência operacional adequada para resistir a recessões no mercado cripto e capturar oportunidades que possam surgir,” concluiu ele.
A Coinbase começou a reduzir seu quadro de funcionários em junho do ano passado, demitindo 18% de seus funcionários. Naquela época, Armstrong justificou o movimento com a suposição de que a economia global estava prestes a entrar em recessão após um boom econômico de mais de 10 anos.
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