A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está estudando implementar uma solução chamada de “open broker”, que usará blockchain para compartilhamento de dados entre corretoras.
- CVM estudo implementar solução DLT baseada em estudo;
- Algumas corretoras de criptomoedas já adotam solução superior;
- Economia pode ser de milhões;
A solução foi proposta no estudo “Cadastro de investidores: Desafios Operacionais, Inovações Tecnológicas e Propostas”, que identificou dificuldades no cenário atual de cadastro e verificação de dados (KYC).
O estudo cita alguns pontos e lacunas que poderiam ser revolvidas como a tecnologia, como:
- Retrabalho e complexidade na perspectiva do investidor.
- Necessidade de conciliação em diversos sistemas.
- Retrabalho de quem verifica os dados.
A proposta se aproxima da ideia de open banking do Banco Central, mas para corretoras:
“Com a pesquisa, chegamos à conclusão que esse cenário pode ser possível quando a tecnologia estiver madura. As nossas propostas vão mais no sentido de diminuição da duplicação de esforços, harmonização de regras, tentativa de quebrar silos de informação, um pouco em linha com o open banking do Banco Central”, disse Rafael Hotz, analista da Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Risco da CVM ao Valor.
Com o open broker, o usuário precisaria se cadastrar em apenas um aplicativo ou instituição, que mediante autorização compartilharia os dados com outras corretoras.
Tecnologia já é usada por algumas corretoras de criptomoedas
A empresa de origem brasileira OrignalMy tem uma solução em blockchain para autenticidade de usuários, é o Blockchain ID.
Já usado em algumas corretoras de criptomoedas, como a Profitfy, o BlockchainID dispensa a reverificação de dados dos usuários, além de permitir assinatura de documentos e contratos.
“Com a Blockchain ID, sua empresa recebe os dados dos usuários já validados em bases públicas e em compliance com a LGPD, reduzindo tempo e custo operacional com o processo de KYC. “, diz a OriginalMy em sua página oficial.
O modelo de compartilhamento de dados entre instituições, com autorização do usuário, já pode entrar em vigor considerando a regulamentação da CVM.
Com ele, os custos de KYC e autenticação cairiam substancialmente. Segundo estimativas da CVM, os custos regulatórios envolvendo gerenciamento cadastral e monitoramento de pessoas expostas podem atingir R$12,8 milhões.
A NovaDAX está cheia de novidades!
Uma das maiores corretoras de criptoativos do Brasil agora ZEROU as taxas para saque em real!
A NovaDAX também conta taxa zero para transações de Bitcoin e mais de 110 moedas listadas, com saque disponível na hora e alta liquidez.
As criptomoedas com as melhores taxas do mercado! Basta ativar o programa gratuito Novawards e aproveitar taxas reduzidas em até 75%.
Conheça ainda o Cartão NovaDAX e peça já o seu.
Cointimes
Posts relacionados
Receita adiará declaração do Imposto de Renda por 60 dias
Colecionador paga quase R$ 2 milhões por NFT falso de Banksy
CVM dos EUA deixa bitcoin de fora da agenda regulatória de 2021
Últimas notícias
- Em entrevista exclusiva, professor da UFRGS conta sobre parceria com blockchains
- Estamos próximos de uma recessão global, diz Raoul Pal sobre o Bitcoin na crise
- Linktree anuncia funções NFT para “construção de comunidades Web3”
- Rede da Nano sofre com lentidão e desenvolvedores testam nova atualização