O nível de dificuldade da mineração do Bitcoin registrou um aumento de 3,27% nesta terça-feira, já que algumas empresas de mineração continuam enfrentando escassez de dinheiro devido aos preços mais baixos do Bitcoin e aos altos custos de energia.
A leitura da dificuldade de mineração chegou a 35,36 trilhões na altura do bloco 768.096 no ajuste quinzenal desta terça-feira (20 de dezembro), após uma queda de 7,32% no ajuste anterior de 6 de dezembro, segundo os dados do BTC.com.
A leitura mais recente da dificuldade de mineração foi 45,7% maior do que em 25 de dezembro do ano passado, quando o registro foi de 24,27 trilhões.
A dificuldade de mineração do Bitcoin, que determina quanta potência computacional é necessária para verificar as transações de Bitcoin, ou seja, quão difícil é encontrar novos blocos na blockchain em troca de recompensas, é reajustada a aproximadamente cada duas semanas.
Além disso, o hash rate médio de sete dias do Bitcoin, uma medida que mostra a quantidades de hashes que os mineradores conseguem processar, estava em torno de 245,1 exahashes por segundo na segunda-feira (19), contra uma média de sete dias equivalente a 253 exahashes registrada no dia 6 de dezembro.
O preço do Bitcoin atingiu seu recorde histórico de mais de US $67.000 em novembro de 2021, mas desde então caiu cerca de 75%. No momento da redação, o BTC estava sendo negociado a US $16.798, de acordo com dados do CoinMarketCap.
A taxa de rentabilidade da mineração Bitcoin ficou em US $0,0558 por terahash por segundo nas últimas 24 horas, contra os US $0,248 vistos um ano atrás, segundo os dados da BitInfoCharts. Ou seja, o custo de produção está mais alto que o valor do BTC em dólares.
Os dados atuais indicam que cada novo BTC distribuído gera em torno de US $3.254 de prejuízo para o minerador, explicando porque várias empresas de mineração sediadas nos EUA, incluindo a Core Scientific e a Compute North, estão se afundando em crises de liquidez.
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