Após supostamente ganhar milhões de dólares especulando com Dogecoin, um diretor do Goldman Sachs pediu demissão, de acordo com matéria publicada no The Telegraph.
Aziz McMahon, chefe de vendas para mercados emergentes do banco de investimento dos EUA, trabalhou por 14 anos no banco até que se beneficiou enormemente da alta da DOGE, que foi maior que qualquer outra criptomoeda este ano.
Fontes locais alegaram que McMahon estava abrindo um fundo de hedge com seu dinheiro, de acordo com Efinancialcareers, que relatou pela primeira vez sobre sua saída. A reportagem não deixa claro, no entanto, quanto dinheiro Aziz ganhou.
O Dogecoin foi criado em 2013 como uma piada, misturando o conceito do Bitcoin com o famoso meme do cachorro Shiba Inu, mas caiu nas graças do bilionário Elon Musk, que tuitou sobre a moeda por meses e moveu os mercados. E Musk não mostra sinais de parar de apoiar a moeda, dizendo na quinta-feira (13) que estava inclusive “trabalhando junto com os desenvolvedores” da cripto para torná-la mais eficiente.
De acordo com o Coingolive, a capitalização de mercado da Dogecoin está atualmente em US$ 71,2 bilhões, maior do que grandes empresas como Ford e Twitter. Seu preço subiu de US$ 0,002 para US$ 0,55 em apenas um ano.
Seu valor de mercado é muito menor do que o Bitcoin, que tem um valor total superior a 1 trilhão. Mas vale notar que não há limite para o número de Dogecoins que podem ser minerados, enquanto o BTC é um ativo escasso.
Os registros mostram que uma pessoa ou entidade anônima controla cerca de 28% de todo o Dogecoin em circulação, um montante no valor de mais de US$ 2 bilhões, e inclusive Elon Musk já citou essa concentração como um grande problema da moeda.