O mercado de startup da Europa está melhor do que nunca. É mais fácil do que nunca levantar um capital de risco, e o número de startups europeias que estão se tornando unicórnios – com uma valorização de US $ 1 bilhão – está em alta. Mas enquanto o dinheiro está fluindo, a diversidade está estagnada.
Cerca de 5.000 pessoas responderam a uma pesquisa para o 2018 State of European Tech Report , e quase metade das mulheres entrevistadas disseram ter sofrido discriminação no setor de tecnologia.
Cresce o número de startups nos mercados mais competitivos do Brasil
Na Europa, 93% dos investimentos deste ano foram destinados a equipes formadas somente por homens. “Quarenta e seis por cento das mulheres disseram em nossa pesquisa que sofreram discriminação na indústria tecnológica européia”, diz Tom Wehmeier, sócio e chefe de pesquisa da Atomico.
Mercado de statup vs diversidade
O co-fundador do Skype, Niklas Zennström, é um dos autores do relatório. “Essa estatística é a ponta do iceberg. Mulheres e minorias estão sub-representadas em todos os níveis do ecossistema. A política corporativa sobre diversidade e inclusão ainda está muito atrás de onde ela precisa estar ”.
A contínua falta de diversidade nas empresas de tecnologia em toda a Europa está em forte contraste com o crescimento econômico do setor. Este ano, o investimento em tecnologia na Europa atingiu o recorde de US$ 23 bilhões.
Mercado começando ter outra visão
A questão da diversidade não é apenas o resultado de um número menor de mulheres que estudam ou se formam nessa área – é mais profundo. “Muitas mulheres não querem se tornar fundadoras de startups porque isso requer atitudes que a sociedade geralmente não incentiva as mulheres a ter.
Empreendedores têm que ser insistentes às vezes e ter opiniões fortes, e as mulheres são mais propensas do que os homens a sofrer de uma lacuna de confiança em termos de se afirmarem. Isso é o suficiente para fazer muitas mulheres pensarem, “isso não é para mim”, diz Tugce Bulut, fundador da Streetbees.
Para lidar com isso, a sociedade deve encorajar as mulheres desde cedo a ser confiantes, assertivas e defender o que elas querem, acrescenta. “Precisamos assegurar na Europa que o nosso setor seja o mais inclusivo possível – afinal, um benefício real de estar na Europa é o número de culturas, idiomas e nacionalidades que podemos acessar facilmente.”
No Banco Monzo como sede em Londres por exemplo, a diversidade está no topo da agenda. O CEO Tom Blomfield diz que contratar mulheres não é fácil – simplesmente porque muitas delas não se candidatem para as vagas. Para incentivar mais candidaturas, a equipe da empresa vai às escolas para falar com os alunos e para garantir que não desencoraje as mulheres no dia a dia.
Para resolver a questão da diversidade, a Atomico fez uma parceria com a Diversity VC para lançar um guia on-line prático para empreendedores de tecnologia: como ser diversificado e inclusivo nesse mercado.
E aí? Acha que isso também acontece no Brasil? Deixa nos comentários sua opinião
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Traduzido para o Cointimes, Escrito por KATIA MOSKVITCH e Publicado Anteriormente no Wired.
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“ai às escolas para falar com os alunos e para garantir que não desencoraje as mulheres no dia a dia.”
Engraçado, já que, minha vida inteira eu fui zoado, alguns piores, por sermos “nerd”, então essas pessoas sempre foram desencorajadas no passado, e estão colhendo fruto agora, de tanta porrada que levou, principalmente mulheres, que não queria se relacionar com nerd, tinha suas preferências, agora parece que mudou de lado, e não concordo, mas se a mulher não quer seguir essa carreira, não siga, agora, se ficar de mimimi, por que alguém veio falar mal, melhor parar mesmo, não é para você, simples, a gente não pode utilizar o ESTADO ou tentar colocar culpa no outro, responsabilize o indivíduo.
Agora, não adianta vim com esse papo de preconceito nem nada, os nerd sempre foram os que mais se deram mal, agora que está bombando, ganhando dinheiro jogando entre outros, querem encher o saco.