Meta, a empresa mãe do Facebook, WhatsApp e Instagram, confirmou nesta quarta-feira seus planos de demissão em massa. Segundo a empresa, a diminuição de 13% no número de trabalhadores, 11.000 pessoas, se deve à queda da receita, à incerteza macroeconômica e ao aumento da concorrência.
A empresa também estenderá seu congelamento de contratações até o primeiro trimestre de 2023 e cortará gastos discricionários em uma tentativa de se tornar uma empresa mais eficiente e racionalizada, disse Zuckerberg, além de reestruturar equipes, reduzindo sua pegada imobiliária e cortando benefícios.
Zuckerberg disse ainda que a equipe de recrutamento seria desproporcionalmente afetada pelas demissões, e que as equipes comerciais serão reestruturadas “mais substancialmente” do que outras para refletir novas prioridades.
A Meta disse que pagaria aos trabalhadores norte-americanos 16 semanas de salário base mais duas semanas adicionais por cada ano de serviço como parte de seu pacote de demissões, assim como cobrir o seguro saúde para pessoas e famílias por seis meses e pagar por todo o tempo restante de férias pagas, com apoio “similar” para aqueles fora dos EUA.
Zuckerberg assumiu a responsabilidade pelas decisões e disse aos funcionários que errou ao acreditar que a onda de comércio eletrônico e crescimento no início da pandemia do Covid-19 seria “uma aceleração permanente que continuaria mesmo depois que a pandemia terminasse.”
“Não apenas o comércio on-line voltou às tendências anteriores, mas a retração macroeconômica, o aumento da concorrência e a perda de anúncios fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava,” disse ele.
O anúncio confirma a notícia do Wall Street Journal, como publicado pelo Cointimes, de que a Meta estava se programando para começar as demissões hoje, quarta-feira (09). As demissões marcam o início de uma nova era para a Meta e são os primeiros grandes cortes em sua força de trabalho desde que o Facebook foi fundado em 2004.
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