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Economista de Sérgio Moro chama Bitcoin de “insanidade coletiva”

Economista de Sérgio Moro sobre Bitcoin

Escolhido pelo ex-juiz Sérgio Moro para ajudá-lo em assuntos econômicos em sua candidatura, o economista Affonso Celso Pastore, que ajudou a ditadura ao presidir o Banco Central nos anos 80, ressurge e ataca ferozmente o bitcoin e as criptomoedas. 

Em entrevista para O Antagonista, Affonso Pastore criticou, sem fundamentos, o mercado de criptomoedas neste sábado. O ex-servidor da ditadura afirmou que não consegue entender “que raios as pessoas têm na cabeça” para comprar criptomoedas. 

Criptomoedas são uma loucura para o economista de Moro

O economista de Sérgio Moro tentou explicar o que era uma criptomoeda, mas apenas conseguiu explicar o que não era. 

“O que é a criptomoeda? Em primeiro lugar ela não é um ativo, ela não tem valor intrínseco, ela simplesmente é uma coisa volátil, ela gasta uma quantidade de energia gigantesca…. Eu acho isso uma loucura.” – afirmou Pastore em tom raivoso. 

A definição jurídica de uma inovação como o bitcoin pode ser questionada, contudo, a crítica ao valor intrínseco e ao gasto de energia são frágeis e mentirosas. 

O ouro não tem valor intrínseco e nem mesmo o real (BRL), como diria Ludwig von Mises: “O valor não é intrínseco. Não está nas coisas e nas condições, mas no sujeito que as avalia.”.

Bitcoin é um gasto de energia inútil?

Pastore também critica fortemente o gasto de energia das criptomoedas, mostrando que realmente não conhece do assunto e mesmo assim tem a audácia de comentar sobre o tema. Algumas criptomoedas, como a Nano, gastam menos energia que o sistema bancário tradicional e apresentam características desejadas pelo consumidor, como a  descentralização. 

Aliás, mesmo o bitcoin, com fazendas de mineração, gasta menos energia que o sistema bancário tradicional, conforme mostra pesquisa da Galaxy Digital sobre o gasto anual estimado da rede:

Consumo de energia do sistema bancário e do Bitcoin

Isso sem contar as camadas de escalabilidade do Bitcoin, como a Lightning Network – que suporta milhões de transações por uma fração da energia gasta – e redes paralelas como as sidechains. 

Affonso vai além, afirmando que o consumo de energia do bitcoin é inútil. 

A criptomoeda é uma insanidade coletiva, que custa para o mundo, do ponto de vista de consumo inútil de energia, e está custando para o Brasil, e nós estamos só no começo da onda da criptomoeda, já custa US$6 bilhões por ano.“

Sobre a utilidade do consumo de energia, Pastore não entendeu que o bitcoin consome energia para justamente proteger seus usuários de ditaduras, processos inflacionários desencadeados pelas moedas estatais e contra juízes parciais que usam a máquina pública para promoção política. 

Aliás, Affonso serviu o Banco Central do Brasil entre agosto de 1983 e agosto de 1985 durante a ditadura militar. Seu legado? Ele deixou para os brasileiros uma inflação acumulada superior a 220% ao ano

Pastore ataca brasileiros que compram criptomoedas

O ex-burocrata estatal, além de mentir descaradamente para a audiência de O Antagonista, atacou ao menos 5% da população brasileira, chamando-os de “menininhos” em tom pejorativo.

“Ela gasta uma quantidade de energia gigantesca, quer dizer, para os menininhos aqui brincarem de comprar e vender criptomoeda, o Brasil tá gastando 6 bilhões de dólares.“

Na cabeça de Pastore, ele tem mais capacidade de decidir onde o brasileiro deve alocar seus recursos que o próprio consumidor. Um pensamento perigoso, que em última instância, levou à criação da União Soviética e a morte de milhões de pessoas de fome. 

Não é o burocrata que deve alocar os recursos, e sim o mercado (o conjunto de indivíduos que votam com o próprio dinheiro). O livre mercado está decidindo comprar US$6 bilhões em criptomoedas, pois os brasileiros não confiam na própria moeda estatal. 

O demiurgo platônico estatal, em seus planejamentos minuciosos e equações econométricas, não consegue prever as vontades de todos os indivíduos e muito menos inovações disruptivas como o bitcoin. Na cabeça do demiurgo, ele deve decidir o que é consumo útil ou não. Um vídeo do O Antagonista é útil? E do MBL? E de algum humorista que critica o governo?

Pelo calibre dos economistas na próxima disputa eleitoral, será o FIM DO REAL? Se você se importa com a saúde dos seus investimentos e com o patrimônio que deixará para a sua família, não pode negligenciar o que está acontecendo com a economia do Brasil.

O real não vai durar para sempre, independente do que acredite qualquer economista do governo. Na história do Brasil, foram 6 vezes em que os brasileiros acordaram com o seu dinheiro valendo pó. Você estará preparado quando isso acontecer novamente?

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