O processo alega que o Signature Bank estava ciente das atividades fraudulentas da FTX desde junho de 2020.
A empresa Statistica Capital, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, entrou com uma ação judicial contra o Signature Bank, sediado em Nova York, alegando que a instituição financeira facilitou as atividades fraudulentas da FTX antes de seu colapso.
De acordo com um relatório da Bloomberg, a ação coletiva foi ajuizada no Tribunal Distrital dos EUA do Distrito Sul de Nova York, em Manhattan, na segunda-feira (06). A queixa alegava que o Signature facilitou e desempenhou um papel significativo na fraude da FTX.
O suposto papel do Signature Bank na fraude da FTX
A FTX faliu em novembro de 2022 após sofrer uma grave crise de liquidez e, enquanto a exchange ainda está em tribunal tentando descobrir como o fundador e ex-CEO Sam Bankman-Fried (SBF) desviou os fundos dos usuários, o Signature Bank anunciou que estará se afastando do espaço cripto.
Em dezembro, o banco revelou que estava reduzindo seus depósitos relacionados a criptomoedas em US $8 bilhões, para apenas US $10 bilhões, citando o mercado de baixas de 2022 e o colapso da FTX.
Embora o Signature esteja continuamente se afastando da indústria, seu papel no colapso da FTX não passou despercebido. A Statistica acusou o banco de permitir que a conturbada exchange combinasse as contas dos usuários com sua blockchain.
O Signature não informou às autoridades apropriadas, embora tenha notado transações suspeitas da FTX através de sua rede de pagamento em blockchain, Signet.
A queixa alega que o banco tinha conhecimento das atividades fraudulentas da FTX desde junho de 2020. Entretanto, o Signature supostamente facilitou a fraude ao promover a exchange ao público e ao não suspender as contas Alameda ou FTX.
A Statistica apresentou a ação judicial como uma proposta de ação coletiva para permitir que ela e outras entidades afetadas pudessem recuperar os danos causados pelo colapso da FTX devido à má-fé do Signature.
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