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Estudo aponta recorde de emissões de metano em 2021

Ontem, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) publicou um estudo indicando que houve um aumento na concentração de metano (CH₄) em 2021. Esse dado representa o maior valor de toda uma série histórica que conta com 4 décadas de monitoramento.

De acordo com o documento, o dióxido de carbono (CO₂) e o óxido nitroso (N₂O) também tiveram seus números alterados, muito embora em patamar menor. Nesse contexto, as concentrações de CO₂, CH₄ e N₂O subiram, respectivamente, 149%, 262% e 124% quando comparadas ao período industrial.

Cada gás de efeito estufa (GEE) tem um potencial para causar aquecimento global e o CO₂ é a medida de referência para os cálculos. Todo esse trabalho de avaliação é compilado em um inventário de gases do efeito estufa. 

Para Petteri Taalas, secretário-geral da OMM, há um grande desafio pela frente que passa pela redução das emissões de carbono, onde é necessário transformar o nosso estilo de vida e os sistemas de transporte, energético e industrial. Tais mudanças são viáveis tanto do ponto de vista técnico quanto econômico – declara o representante da ONU.

COP 27 começa em novembro

No mês que vem o Egito vai sediar a 27ª sessão da Conferência das Partes (COP 27), promovida pela Conferência das Nações Unidas (ONU), onde líderes mundiais se reúnem para debater sobre questões relacionadas ao clima, em especial estabilizar as concentrações de GEE na atmosfera.

A função da COP é revisar os inventários de carbono apresentados dos países membros, e verificar não só os pontos de melhoria, mas também os avanços que foram realizados, por exemplo.

A data do evento precisou ser mudada em decorrência da pandemia de coronavírus, pois inicialmente estava prevista para acontecer no ano passado, mas agora será entre os dias 7 e 18 de novembro de 2022.

Outras edições desta Conferência, que acontecem desde 1995, já geraram grandes resultados, como por exemplo, o Acordo de Paris e a criação do mercado de carbono.

Inclusive, as emissões de carbono são muito relevantes para a indústria de criptoativos, nosso interesse aqui no Greentimes, pois a mineração de bitcoin recebe muitas críticas pelo uso intensivo de energia.

Geração de oportunidades entre indústrias

Recentemente, a ExxonMobil divulgou uma iniciativa onde ela está fazendo negócios e/ou parcerias com a indústria de criptoativos. O gás natural residual oriundo de um campo explorado pela indústria petrolífera, agora, é usado como insumo energético na mineração cripto.

Trata-se de uma iniciativa em pequena escala, mas uma solução onde uma externalidade de uma indústria, pode ser usada como insumo/matéria-prima para outra atividade econômica.

Fonte: G1 / Exame

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