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ETF de Bitcoin tem o melhor desempenho da B3; 8 dos 10 maiores deram prejuízo

ETF de Bitcoin

Enquanto 80% dos 10 maiores Exchange Traded Funds (ETFs) do Brasil resultaram em perdas para os investidores, o melhor desempenho em 2021 foi entregue pelo ETF que acompanha o preço do Bitcoin.

Um dos principais pontos de atratividade deles para os investidores dessa modalidade, além de oferecer diversificação, é a baixa taxa de administração. Entretanto, quem apostou nos ETFs tradicionais disponíveis nas corretoras brasileiras em 2021 está perdendo dinheiro, exceto os investidores que apostaram em QBTC11 e IVVB11.

ETF de Bitcoin tem o melhor desempenho da B3

Um dos instrumentos financeiros para a diversificação de um portfólio de investimentos são os ETFs. Eles são fundos passivos que replicam índices de ações ou de renda fixa e são comprados e vendidos por meio de uma corretora. 

De acordo com os dados da B3, a equipe do Valor Invest rastreou os cinco ETFs de renda variável locais e os cinco ETFs de renda variável internacionais com o maior número de investidores do Brasil. 

Dos 10, apenas dois têm variações positivas no ano. E ambos seguem índices do mercado externo. Um deles é o ETF de Bitcoin da QRCapital (QBTC11), que replica um fundo internacional de bitcoin e se valorizou 43,03% no ano até o dia 23 de setembro.

ETF de Bitcoin tem o melhor desempenho da B3
Lista dos 10 maiores ETFs brasileiros – Fonte: B3 e Valor PRO

O segundo ETF com desempenho positivo foi o IVVB11, que replica o índice S&P500 da bolsa de Nova York. No ano, ele registrou alta de 22,45%.

Mesmo com desempenho negativo, os ETFs continuam tendo apelo, já que dos 54 fundos desse tipo negociados na bolsa brasileira, 25 foram lançados só neste ano. 

Dois dos ETFs de Bitcoin lançados esse ano, o QBTC11 e o HASH11 (que replica o índice de criptomoedas da Nasdaq), já aparecem na lista dos maiores em número de investidores. 

Leia também: Um ETF de Bitcoin aprovado nos EUA realmente faria o preço explodir?

Se por um lado os investidores desses ETFs de Bitcoin conseguem diversificar seu portfólio e se beneficiar de baixas taxas de administração, por outro lado, eles não detém a custódia da criptomoeda – valor bastante caro para alguns investidores de Bitcoin. 

Tecnicamente os cotistas do fundo não são usuários da rede Bitcoin, mas definitivamente representam força compradora para o preço da moeda. Apesar da exposição aos movimentos de alta e baixa do BTC, o usuário não consegue usá-los em nenhum lugar, sua única opção é vender para real e sacar para uma conta bancária.

Contudo, se você gosta desta modalidade de investimento, o Cointimes já conversou com o CEO da QR Capital no episódio 27 do Conexão Satoshi. Vale a pena assistir o episódio para entender tudo sobre o ETF de Bitcoin que teve o melhor desempenho em 2021. 

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