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Ex-presidente do BC critica agenda populista do governo

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Em entrevista ao Estadão, o ex-presidente do Banco Central, Afonso Celso Pastore, diz que o populismo eleitoral do Presidente Jair Bolsonaro já está retratado na piora dos preços e indicadores, e que a euforia da “Faria Lima” (principal centro financeiro de SP) e dos empresários acabou. 

Como explica o economista, no período em que a Bolsa subia e o dólar estava abaixo de R$ 5, o PIB nominal também subiu, tivemos uma arrecadação tributária crescente e o déficit abaixo de 1,5% do PIB. “O mercado se animou”. “A Faria Lima entrou em festa”. 

Mas algo mudou, e o cenário pode empurrar o presidente Bolsonaro para uma agenda mais populista, como diz Celso Pastore.

“A inflação acelerou, e o espaço no teto de gastos será menor. E, quando estava nesse ponto, caiu na cabeça do Paulo Guedes um meteoro chamado precatório”, e ele ainda adiciona:

“Ele vai tentar fazer um programa Bolsa Família maior. Na democracia, cada pessoa é um voto. (…)”Quer ele olhe isso do ponto de vista humanitário, quer seja populista, que é o que eu acho que ele é, vai tentar fazer esse programa.”

Dólar ´- R$ 5,41

IPCA – 6,31%

SELIC – 4,24%

BTC – US$ 48.774

Mesmo com esse cenário delicado da economia brasileira no momento, a única prioridade do presidente Bolsonaro parece ser a reeleição de 2022, como observa Pastore.  

“Isso é o que me leva a dizer: o ano de 2022 é de perspectivas muito ruins”

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