A exchange Gemini, juntamente de seus fundadores, está enfrentando uma ação coletiva por suposta venda de títulos não registrados.
De acordo com um novo relatório da Bloomberg, a Gemini e seus fundadores, os irmãos Winklevoss, são alvo de uma ação judicial alegando que eles venderam produtos não registrados como valores mobiliários através do programa Earn, que pagava juros por empréstimo cripto.
No âmbito do programa Earn, a Gemini fez uma parceria com a Genesis, empresa que concedia empréstimos em criptomoedas, para proporcionar aos traders até 8% de retorno sobre suas participações.
No entanto, no início deste mês, a Genesis anunciou que o colapso da FTX afetou suas finanças em demasia e, portanto, não poderia mais pagar os investidores do programa Earn. Atualmente, a Genesis deve à Gemini cerca de US $900.000.000.
A Gemini suspendeu os saques do Earn no mês passado, e “recusou-se a honrar quaisquer outros resgates de investidores, eliminando efetivamente todos os investidores que ainda tinham participações no programa,” de acordo com a Bloomberg.
Os requerentes da ação dizem que se os produtos Earn tivessem sido devidamente registrados, eles teriam recebido melhores informações, que lhes teriam permitido avaliar com precisão os riscos associados a eles, constituindo assim fraude e violações das regulações do mercado financeiro norte-americano.
A ação argumenta também que os usuários foram enganados ao acreditar que os produtos Earn eram seguros e que, embora os acordos da Gemini afirmem que os produtos Earn não têm seguro e são arriscados, esses termos foram minimizados durante a campanha de marketing da empresa.
Em uma declaração à Forbes, a Gemini disse que está “comprometida em fornecer uma plataforma segura para nossos clientes” e que estará “vigorosamente se defendendo contra estas alegações sem fundamento.”
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