Desde setembro, a Globo vem neutralizando as emissões de carbono das viagens corporativas consideradas indispensáveis, seja no Brasil ou no exterior (Caribe, Estados Unidos e América do Sul). Essa iniciativa é o resultado de uma parceria estabelecida com a Gol (aviação civil) e a Moss (créditos de carbono).
A companhia informou que os créditos de suas compensação serão direcionados para projetos de preservação, reflorestamento de florestas nativas e para a agricultura regenerativa na Amazônia.
Recentemente, também foi assumido um compromisso para reduzir as emissões em 15% até 2026, e em 30% até 2030. O pontapé inicial para essa meta foi a própria série de 2019 que alcançou 20.595 tCO₂e (desse montante, 9 mil toneladas foram só das viagens a trabalho).
Maurício Gonzalez, diretor do Centro de Serviços Compartilhados da Globo, entende que: “para nós, esse é um passo importante. Nosso compromisso não está restrito apenas às emissões diretas, mas envolve também as emissões indiretas, justamente para influenciar toda a cadeia de valor a partir de um modelo de negócio de baixo carbono”.
Já sob a perspectiva da Gol, esse acordo é muito relevante por se tratar do primeiro nessa esfera empresarial, já que no âmbito esportivo, o voo do Palmeiras até a final da Libertadores do ano passado foi 100% compensado.
Há um ano existe um programa para os passageiros da Gol interessados nessa temática (exclusivo para as pessoas físicas), que já conseguiu compensar 7 mil toneladas de CO₂. Isso equivale a 1.745 hectares de florestas preservadas.
Fonte: Forbes
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