O Goldman Sachs, um dos maiores bancos dos Estados Unidos, decidiu dar outra chance à sua mesa de negociação de criptomoedas, de acordo com um relatório da Reuters desta segunda-feira (1 de março).
Ela começará a negociar contratos futuros de Bitcoin, bem como outros tipos de contratos em sua divisão de Mercados Globais já na próxima semana.
O gigante bancário também está explorando um fundo negociado em bolsa com foco em Bitcoin. Além de tudo isso, ele quer se envolver com a custódia da criptomoeda também.
No passado, o banco afirmou que criptomoedas não representavam uma classe de ativos
O banco se aventurou nesse mercado pela primeira vez em 2018, mas o mercado estava em baixa e o interesse institucional não era relevante. Em abril de 2019, o banco negou rumores que tinha a intenção de reabrir a mesa de negociação para criptomoedas. Em maio do ano passado, o Goldman enfrentou duras críticas da comunidade de cripto após declarar que as criptomoedas não eram uma classe de ativos.
Agora, em meio a um forte mercado de alta, com o Bitcoin mais do que dobrando seu pico de US$ 20.000 de dezembro de 2017, o interesse maior pelas criptomoedas surgiu. De fato, hoje o criptoativo está rodeado de um ecossistema muito mais robusto, com regulações mais claras e favoráveis ao redor do mundo, o que fez investidores como Kevin O’leary, astro do Shark Tank, alocar cerca de 3% do seu patrimônio em BTC.
Fundos tradicionais de investimento estão perdendo espaço para produtos como o Grayscale Bitcoin Trust, que já possui US$ 30,72 bilhões em ativos sob gestão. Além disso, outras instituições já consolidadas como a Fidelity e a CME continuam oferecendo produtos e serviços relacionados a criptomoedas.
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