Com novas políticas, o Google agora esclareceu o que está realmente proibido e o que pode ser veiculado como anúncio sobre criptomoedas por meio do Google Ads.
De acordo com um recente documento, o Google atualizará sua política de produtos e serviços financeiros em agosto para esclarecer ainda mais as exchanges de criptomoedas sobre todos os requisitos necessários para permitir a propaganda na plataforma.
Alguns dos requisitos incluem estar registrado na FinCEN, a Rede de Combate a Crimes Financeiros dos EUA, além de cumprir todos os requisitos legais relevantes e políticas do Google Ads.
Por enquanto, apenas as bolsas de criptomoedas nos Estados Unidos e no Japão têm permissão para promover seus negócios por meio do Google. No entanto, algumas restrições permanecem para empresas de cripto que lançam ICOs (oferta inicial de moedas), protocolos de negociação DeFi ou produtos relacionados.
Empresas americanas como a FTX têm expandido seus negócios por meio de métodos alternativos e parcerias com grandes corporações. Conforme relatado pelo CryptoPotato, a FTX se tornou a primeira exchange de bitcoin a patrocinar o time profissional de basquete americano Miami Heat com um acordo de 135 milhões de dólares.
Em março de 2018, a Alphabet – a empresa por trás do Google – citou “questões legais” que a pressionaram a implementar políticas rígidas contra anúncios de cripto.
O YouTube, subsidiária do Google, enfrentou um processo em abril de 2020 por permitir a promoção de golpes relacionados a criptomoedas. Nesse período, o Google foi fortemente criticado por proibir anúncios de exchanges e carteiras, mas permitir que projetos fraudulentos promovessem suas plataformas sem qualquer restrição.
Veja também: Ripple processa o YouTube por causar “danos irreparáveis”
Errata: Originalmente publicamos que o Google havia removido sua proibição de anúncios relacionados a criptomoedas de 2018, mas a proibição total já havia sido suspensa em setembro de 2018. Além disso, não só as exchanges dos EUA podem anunciar no Google Ads, mas é possível também para corretoras japonesas.