Após o halving do Bitcoin, o hashrate da criptomoeda chegou a cair mais de 40% e abriu oportunidade para novos entrantes, além de trazer problemas para a rede.
No dia do halving (11/05) o hashrate do btc estava em 1575 Eh/s, conforme dados da CoinWarz. Entretanto, após a redução das recompensas do bloco pela metade a taxa de mineração chegou a 83 Eh/s e agora está em 99.

Para onde foram os mineradores?
Parte dos mineradores voltou a minerar outras criptomoedas, como o Bitcoin SV e o Bitcoin Cash. Como resultado, o Bitcoin Cash teve uma alta de 235% no poder de mineração.
É especulado que outra parte dos mineradores simplesmente teve que fechar as portas – por terem máquinas antigas ou custos altos.
Isso pode ter aberto as portas para novos jogadores no mercado de mineração. É o caso da Lubin.com, pool de mineração chinesa que apareceu após o halving e já é a 6° maior do mercado.
Consequências da queda
Essa queda no hashrate não apenas afetou o mercado de mineração, mas também os usuários do Bitcoin Core.
Os blocos estão demorando mais, enquanto escrevíamos essa matéria o último bloco minerado tinha sido há 26 minutos.

Consequentemente, os blocos, que são artificialmente limitados a 1MB, ficaram cheios e a taxa mediana de transação subiu para US$2,78 ou R$16,207.

O Bitcoin morreu?
Definitivamente não. O próximo ajuste de dificuldade ocorrerá em cerca de 3 dias e 20 horas.
Com ele, o bitcoin provavelmente voltará a produzir blocos perto da média de 10 minutos, diminuindo o congestionamento.
Mas até lá, os usuários da criptomoeda terão que enfrentar taxas altas. Para evitar que sua transação fique parada, veja o post sobre “Como economizar em taxas de bitcoin“.
Veja também: Como minerar bitcoin, vale a pena?