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Só se preocupa com inflação quem ainda não comprou bitcoin

Inflação e recessão

Druckenmiller, fundador da Duquesne Capital, tem dado entrevistas a vários meios de comunicação alertando sobre uma possível bolha no mercado de ações inflada por políticas monetárias dos bancos centrais e o analista John Street Capital compilou os pontos importantes em seu Twitter.  

Sendo assim, a situação do bitcoin neste mês de maio não parece tão desesperadora para os investidores se comparada com o cenário macro das moedas fiduciárias. 

O mercado essa semana

Investidores estão segurando firme esse mês, já que maio de 2021 parece ser o pior maio de todos os tempos para o Bitcoin. 

Dependendo para quem você perguntar, os atuais níveis de preço são uma oportunidade de compra ou um pesadelo. De acordo com dados recentes do recurso de monitoramento on-chain Glassnode, nos níveis atuais, os veteranos estão aumentando sua pilha de BTC, enquanto os novos entrantes continuam a vender para eles.

Essa direção clássica de “mãos fracas para fortes” não é nenhuma novidade, mas seu ritmo está aumentando. As mineradoras também estão de volta às compras, revertendo uma breve cascata de vendas, que acompanhou a primeira queda para US$ 30.000.

Mas a recente queda não forçou os investidores de longo prazo a venderem. 

O mercado do bitcoin atualmente tem três tendências de fornecimento em jogo, conforme a Glassnode enfatiza em seu twitter: 

– Os detentores de curto prazo estão distribuindo. 

– Os detentores de longo prazo são HODLing / acumulando. 

– Os mineradores estão acumulando.

Relatório sobre bitcoin da Glassnode
Fonte: twitter.com/glassnode/

Análises on-chain estão observando uma crescente saída de bitcoins das corretoras para as cold-wallets, especialmente entre os holders. O movimento sugere um sentimento bullish entre alguns investidores de longo prazo, já que BTCs armazenados em corretoras são vistos pela indústria como mais propensos à venda.

Espera-se um período de consolidação, uma vez que o mercado aceita a dramática liquidação da semana passada. Mas essa batalha entre touros e ursos ainda vai seguir adiante. 

Enquanto isso, as baleias estão aproveitando para tirar uma onda nesse mar de sangue. No documento apresentado por Philip Gradwell, economista-chefe do Chainalysis, foi relatado que as baleias compraram 77.000 bitcoins durante a queda, quantia avaliada em aproximadamente R$ 16 bilhões.  

Bolha no mercado de ações

Não só as baleias se interessaram em comprar bitcoin, mas também os investidores tradicionais estão atentos a esse mercado por conta do cenário catastrófico criado pelos bancos nacionais. Dois investidores lendários, Stan Druckenmiller, fundador da Duquesne Capital, e Paul Tudor Jones, fundador da Tudor Investment Corporation estão desde 2018 estudando a tese de investimento em Bitcoin. 

Druckenmiller expressa preocupação com o atual exercício de política pelos bancos centrais em todo o mundo. Ele acredita que essas instituições estão tornando a moeda fiduciária “mais questionável”.

O Bitcoin possui características adicionais que o lendário investidor usou para medir seu potencial. Tudor Jones disse a Druckenmiller que a criptomoeda se tornou uma marca após 13 anos desde seu início. Ela conquistou as capas de noticiário sem uma equipe de marketing ou um CEO para comandar essa estratégia, ela é impulsionada pelos detentores, seu efeito de rede e a garantia de seu fornecimento limitado.

Druckenmiller acrescentou que há uma mudança geracional liderada pelo “garoto da Costa Oeste” e pelos investidores mais jovens. Eles consideram o Bitcoin como Druckenmiller viu o ouro, uma reserva de valor, seguro contra moedas fiduciárias.

Em outras entrevistas para CNBC, USC e The Hustle, Drucknmiller já enfatizou que o afrouxamento monetário e as baixíssimas taxas de juros não só diminuem o poder de compra da moeda, como também criam bolhas no mercado de ações.  

Por isso dá-se tanta importância para ativos de proteção como o ouro, e mais recentemente, o Bitcoin. 

Em um debate sobre o uso de energia do Bitcoin no início deste mês, Saifedean Ammous, autor de The Bitcoin Standard, sugeriu que cerca de 10% da riqueza global já é erradicada pela inflação a cada ano.

Diariamente, vem surgindo dos canais de notícia, uma preocupação com a inflação. Há uma preocupação em meio à recuperação internacional do coronavírus, alimentada pela enorme criação de liquidez dos bancos centrais. O impacto de longo prazo das “recuperações” planejadas em todo o mundo está aparecendo no horizonte.

“Os formuladores de políticas se comprometeram a aceitar um nível mais alto de inflação, maior volatilidade da inflação e, conforme isso acontecer, você verá a inflação se movendo estruturalmente para cima”, disse Mixo Das, estrategista de ações do JPMorgan Asia, à Bloomberg.

Inflação - FED Balance Sheet - muito dinheiro impresso em 2021
Fonte: twitter.com/100trillionUSD/

A inflação é por sua própria natureza a antítese de um padrão Bitcoin, dada a oferta fixa da criptomoeda e a curva de emissão decrescente, que não pode ser manipulada.

Dessa forma, a demanda das instituições e daqueles com grande exposição ao caixa deve continuar a se expandir em linha com a inflação, que está sendo cada vez mais tolerada pelos bancos centrais.

O núcleo de preços do Personal Consumption Expenditures (PCE) observou uma alta mensal de 0,7% em abril e já acumula 3,1% nos últimos 12 meses. Juntamente com o CPI (Índice de Preços ao Consumidor), o PCE é um dos indicadores mais referenciados para as análises do FED. A alta acima do esperado levanta temores sobre a inflação americana e pode pressionar o FED a adiantar mais um afrouxamento monetário. O final dessa história você já conhece.

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