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Mercado DeFi perde US$83 bilhões: “cicatriz pode durar uma década”

DeFi bolha

O colapso da Terra em conjunto com sua “stablecoin” UST pode se tornar uma ferida difícil para o mercado de criptomoedas e seus efeitos estão sendo sentidos pelo nas finanças descentralizadas (DeFi).

Além dos efeitos negativos no bitcoin e principais altcoins, a implosão da Terra fez o mercado de criptomoedas perder US$85 bilhões em valores alocados entre os principais protocolos. Dos US$195 bi em TVL no começo do mês, sobraram apenas US$112 bilhões, segundo o agregador de dados DefI Llama. 

Os protocolos de DeFi tendem a trazer inovações e permitem transações diretamente entre pessoas sem a necessidade de um intermediário bancário. Dentre as muitas funções dos protocolos de finanças descentralizadas uma das principais é a de corretoras descentralizadas.

As corretoras sem intermediários (DEX) usam da liquidez de seus clientes para prover serviços de trade, permitindo que qualquer pessoa tenha uma renda passiva usando tais protocolos. 

Contudo, os riscos podem ser altos visto que os experimentos com DeFi são extremamente novos. Problemas podem acontecer no próprio código, por hacks, manipulação de mercado e até mesmo puros e simples golpes.  Além do mais, no caso das corretoras descentralizadas há ainda o risco de impermanent loss.

Um exemplo claro disso está descrito no texto “O código é lei: O prodígio matemático que ganhou US$16 milhões em um hack”, em que o prodígio Andean Medjedovic usou de recursos de um protocolo DeFi para ganhar US$16 milhões, gerando discussões na comunidade sobre manipulação de mercado e se realmente o código “é lei”. 

Segundo o analista David Hoffman da Bankless a cicatriz dessa queda no mercado de criptomoedas pode durar uma década.

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