O proeminente analista e gestor de fundos Michael Burry está de volta aos olhos do público com uma nova opinião sobre o mercado financeiro.
Como lembrete, após a última previsão bastante negativa há uma semana, quando ele sugeriu que seus seguidores vendessem seus ativos, o mercado mudou para o lado positivo e Burry apagou sua conta no Twitter.
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Será que Michael Burry se tornou otimista?
O investidor, que voltou para as redes sociais, declarou que desta vez as coisas são diferentes. As palavras de Burry podem parecer uma mudança de opinião, mas um exame do quadro anexo sugere que isto dificilmente é uma emenda à sua decisão anterior de vender tudo.
O gráfico oferecido por Burry mostra uma comparação entre a taxa efetiva dos fundos federais dos EUA e o Índice S&P 500 em 2001 e 2002. O declínio no índice de taxa de juros efetiva é paralelo a um declínio no índice do mercado de ações. Assim, Burry deixa claro que quando a Reserva Federal dos EUA começar a mudar sua política monetária, não se deve esperar que os mercados financeiros, de criptomoedas em particular, aumentem a médio prazo.
Assim, embora os mercados estejam se comportando contrariamente às sugestões de venda feitas Burry até o momento, como fizeram no final dos anos 2000, este é apenas um quadro de curto prazo até o momento.
Investidor de “Big Short” diz que Bitcoin não tem utilidade
Enquanto isso, Steve Eisman, outro proeminente gestor de fundos citado no livro “The Big Short,” criticou recentemente o conceito do Bitcoin como moeda no podcast Odd Lots, da Bloomberg, enquanto questionava sua utilidade.
Eisman apontou que a suposição de que o Bitcoin é uma moeda geralmente é feita pelos especialistas em Bitcoin que aparecem em podcasts, sem muita discussão das razões reais pelas quais deveria ser considerado uma moeda.
“A parte sobre como o Bitcoin deveria agir, e todos eles tinham a mesma opinião, era que as moedas fiat emitidas por governos tem sido debilitadas devido a todos os déficits que todos esses países têm. Portanto, você deve comprar Bitcoin como uma proteção contra a queda de todas as moedas,” disse ele.
Entretanto, Eisman declarou que a ideia de que o Bitcoin se comportaria como uma proteção é problemática pois, na verdade, “ele faz o contrário. Então, qual o objetivo?”
Eisman continuou argumentando que as grandes oscilações de preços do Bitcoin, 25% ou mais, dentro de um período de seis meses fizeram dela uma moeda não confiável:
“Não se pode ter uma moeda que se movimenta 25% a cada seis meses. Que problema ela está resolvendo? Eu não entendo o que o Bitcoin resolve, e não entendo o propósito de possuí-lo, a não ser apenas outra forma de especulação,” concluiu ele.
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