23 de fevereiro de 2022: O programa de comunidade da Nano teve início no final de 2021 como uma iniciativa da Nano Foundation de começar um processo de descentralização das tarefas relacionadas com o ecossistema do protocolo de dinheiro digital, principalmente em relação à adoção e presença regional nos diversos núcleos de comunidade que existem ao redor do mundo.
O programa conta com moderadores, gerentes de comunidade e embaixadores que estão focados em trazer a estrutura da comunidade global para as comunidades regionais, facilitando a comunicação, o acesso à informação e as atividades relacionadas.
Programa de comunidade e Nano Foundation
A Nano é um software open-source de desenvolvimento colaborativo e descentralizado, que atualmente conta com a liderança da Nano Foundation – instituição sem fins lucrativos com sede em Londres, Reino Unido – para evolução do projeto, sendo muito inspirado pelo modelo de trabalho e desenvolvimento da Linux, através da Linux Foundation.
O nano-node no GitHub conta hoje com 79 colaboradores, sendo que apenas 6 deles são contratados pela Nano Foundation – incluindo o brasileiro Thiago Silva. O que faz com que 73 dos desenvolvedores que colaboram com o projeto sejam independentes, contribuindo para a descentralização da nano que se destaca em relação a muitos pares neste sentido com, inclusive, maior capitalização de mercado.
Ao se falar sobre a comunidade da Nano, que envolve desenvolvedores, entusiastas, negócios, usuários, comunicadores, etc; a Nano Foundation é apenas um braço (apesar de muito importante) e uma parte desta comunidade, que é, de forma geral, independente.
Comunidade no Brasil
A comunidade no Brasil é formada principalmente por grupos em redes sociais onde as pessoas que se interessam pelo projeto podem trocar informações, organizar ações conjuntas, educar novos usuários e se relacionar.
O grupo de maior impacto talvez esteja hoje no Facebook, com 14,8k membros, além de uma página independente com 6,4k seguidores. O segundo ponto de maior atividade é o grupo no Telegram, com 1,1k membros.
Dentro do programa de comunidade, o Brasil é representado pelo gerente de comunidade Rafael Serrano, administrador do grupo no Facebook e com anos de experiência no mercado de criptomoedas; e pelo mais novo embaixador, Vinícius Barbosa, que também trabalha como analista e redator no Cointimes.
Planos de atuação no Brasil
De acordo com o embaixador Vinícius Barbosa (@vinibarbosabr no twitter), o objetivo principal é aumentar a exposição da Nano no país e fomentar a adoção do protocolo como dinheiro digital, entrando em contato com potenciais usuários, negócios, instituições sem fins lucrativos e market makers para demonstrar as vantagens competitivas na tecnologia da nano como dinheiro e todos os benefícios que esse uso pode trazer para qualquer um.
“Eu costumo dizer que usar nano é um cenário ganha-ganha-ganha, onde as duas pontas (envio e recebimento) possuem vantagens e incentivos, que acabam colaborando também com a rede (o terceiro “ganha”), que cresce em uso, relevância e valor. Poderíamos ser ainda mais ousados e dizer que é um cenário com 4 ganhadores, ao considerar a presença de possíveis intermediários no processo.”; disse.
Vinícius também afirmou que o trabalho é voluntário, mas necessário, já que a nano não possui um orçamento de marketing como a maioria dos projetos do mercado de criptomoedas, então todo levantamento de recursos é através de crowdfunding e todas as ações precisam ser realizadas por voluntários da comunidade, como ele o Rafael, o antigo embaixador – Kaique Nunes – e tantos outros que já colaboraram tanto para o crescimento da Nano no Brasil.
Também está previsto a realização e participação em eventos.
O que é Nano?
Nano (XNO) é um protocolo de dinheiro digital permissionless, auto-soberano, protegido por criptografia e mantido por uma rede com nodes descentralizados, que oferece a possibilidade de troca de valores financeiros sem taxas e com confirmações determinísticas (irreversíveis) em menos de um segundo.
Nano consegue alcançar estas características ao utilizar uma tecnologia inovadora chamada Block-Lattice.
A tecnologia faz com que cada endereço na rede possua sua própria blockchain e as transações são confirmadas de forma assíncrona por um novo modelo de consenso chamado ORV (Open Representative Voting), semelhante ao DPoS (prova de participação delegada), mas sem a necessidade de travamento de fundos com staking, onde todos os endereços online votam de acordo com seu balanço, podendo eleger representantes que mantém os nodes online 24/7.
Para saber mais: O que é Nano (XNO), como funciona e como comprar?